A bandeira já foi andando

Navio-escola Sagres já partiu para o Brasil com a bandeira que vai estar nas mãos de João Rodrigues na cerimónia de abertura dos Jogos.

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António Costa com a bandeira que vai fazer a travessia do Atlântico DR

Serão 43 dias a atravessar o Atlântico, de Lisboa ao Rio de Janeiro, com escalas em Cabo Verde, Salvador e Recife. O navio-escola Sagres saiu nesta sexta-feira do Terminal de Cruzeiros da Rocha Conde de Óbidos, com uma tripulação e mais uma bandeira portuguesa, a que João Rodrigues irá levar, como o porta-estandarte, à frente dos mais de 80 atletas que irão desfilar com as cores portuguesas na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, no Estádio do Maracanã, a 5 de Agosto.

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Serão 43 dias a atravessar o Atlântico, de Lisboa ao Rio de Janeiro, com escalas em Cabo Verde, Salvador e Recife. O navio-escola Sagres saiu nesta sexta-feira do Terminal de Cruzeiros da Rocha Conde de Óbidos, com uma tripulação e mais uma bandeira portuguesa, a que João Rodrigues irá levar, como o porta-estandarte, à frente dos mais de 80 atletas que irão desfilar com as cores portuguesas na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, no Estádio do Maracanã, a 5 de Agosto.

Foi o primeiro-ministro António Costa a deixar a bandeira nas mãos de António Gonçalves, comandante do Sagres, um navio de ensino que irá levar até ao Brasil uma tripulação de 128 militares, e irá ter, a bordo, Joana Pratas, velejadora que esteve em três Jogos Olímpicos (Atlanta 1996, Sydney 2000 e Atenas 2004), para um total de 179 pessoas que irão fazer a viagem.

Presente na cerimónia esteve João Rodrigues, que se vai tornar no português mais olímpico de sempre, sendo os Jogos do Rio a sua sétima presença desde Barcelona 1992, e que irá ter a responsabilidade adicional de ser o porta-estandarte pela primeira vez. “É uma honra enorme e muito especial e é a forma mais bonita de eu terminar a minha carreira olímpica. Ainda bem que não aconteceu em Londres e será no Rio. É uma forma de eu terminar de uma vez por todas”, diz o velejador madeirense.

O estado das águas cariocas onde se vão disputar as provas de vela tem sido uma das falhas apontadas à organização dos Jogos, mas João Rodrigues acredita que isso não será, necessariamente, um problema durante a competição. “A água não é a mais indicada, mas são esses os elementos com que temos de contar”, frisou.

O Sagres irá funcionar durante os Jogos como a Casa de Portugal no Rio de Janeiro e, para todos os efeitos, será um pedaço de território português ancorado na “cidade maravilhosa” que estará aberto a visitantes, para além de eventos e outras cerimónias oficiais, estando previsto que recebam cerca de 10 mil visitantes por dia. Depois dos Jogos, o Sagres irá fazer nova travessia do Atlântico, estando programada uma escala em Cabo Verde.