Ernesto Inarkiev é o novo campeão europeu de xadrez

Russo terminou as 11 jornadas da competição sem sofrer qualquer derrota.

Foto
DR

O russo Ernesto Inarkiev foi o merecido vencedor do Campeonato da Europa individual absoluto, realizado na cidade kosovar de Gjakova, sucedendo ao compatriota Eugene Nadjer, ao terminar as 11 jornadas da prova invicto e cedendo apenas quatro empates.

Confirmou-se, assim, a tradição de nenhum dos vencedores das 16 edições anteriores conseguir inscrever por mais de uma vez o seu nome na lista de campeões, demonstrando, por um lado, a dificuldade de triunfar numa prova que reúne mais de 200 jogadores e, por outro, o grande equilíbrio entre os participantes mais cotados.

O anterior detentor do título terminou apenas com 7,5 pontos, na 14.ª posição, tendo perdido as possibilidades de discutir o primeiro lugar na nona jornada, quando foi derrotado pelo jovem espanhol David Anton Guijarro. No segundo lugar, com menos meio ponto, ficou o lituano Igor Kovalenko, acabando por se revelar decisiva para este desfecho a sua derrota com Inarkiev, na 9.ª jornada.

Inarkiev, que vinha de uma excelente participação no campeonato russo por equipas, parece ter atingido aos 30 anos o seu pico de forma, alcançando o melhor resultado da sua carreira e ultrapassando pela primeira vez a barreira dos 2700 pontos no ranking, o limite que é considerado a fronteira para o título oficioso de super grande mestre, subindo mais de 20 posições na hierarquia, na qual ocupa na lista oficiosa diária o 27.º lugar.

A vitória sobre o lituano seria o culminar de três encontros decisivos: na 7.ª jornada o triunfo sobre o croata Ivan Saric, que até aí tinha dominado o evento, e na ronda seguinte, de negras, o triunfo brilhante sobre o número um da prova, o checo David Navara, conseguindo pela primeira vez isolar-se no comando que não mais deixaria até ao final.

Partilhando a terceira posição com oito pontos, menos um que o vencedor, ficou o trio constituído pelo georgiano Baadur Jobava, o espanhol Francisco Vallejo e por Navara. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O russo Ernesto Inarkiev foi o merecido vencedor do Campeonato da Europa individual absoluto, realizado na cidade kosovar de Gjakova, sucedendo ao compatriota Eugene Nadjer, ao terminar as 11 jornadas da prova invicto e cedendo apenas quatro empates.

Confirmou-se, assim, a tradição de nenhum dos vencedores das 16 edições anteriores conseguir inscrever por mais de uma vez o seu nome na lista de campeões, demonstrando, por um lado, a dificuldade de triunfar numa prova que reúne mais de 200 jogadores e, por outro, o grande equilíbrio entre os participantes mais cotados.

O anterior detentor do título terminou apenas com 7,5 pontos, na 14.ª posição, tendo perdido as possibilidades de discutir o primeiro lugar na nona jornada, quando foi derrotado pelo jovem espanhol David Anton Guijarro. No segundo lugar, com menos meio ponto, ficou o lituano Igor Kovalenko, acabando por se revelar decisiva para este desfecho a sua derrota com Inarkiev, na 9.ª jornada.

Inarkiev, que vinha de uma excelente participação no campeonato russo por equipas, parece ter atingido aos 30 anos o seu pico de forma, alcançando o melhor resultado da sua carreira e ultrapassando pela primeira vez a barreira dos 2700 pontos no ranking, o limite que é considerado a fronteira para o título oficioso de super grande mestre, subindo mais de 20 posições na hierarquia, na qual ocupa na lista oficiosa diária o 27.º lugar.

A vitória sobre o lituano seria o culminar de três encontros decisivos: na 7.ª jornada o triunfo sobre o croata Ivan Saric, que até aí tinha dominado o evento, e na ronda seguinte, de negras, o triunfo brilhante sobre o número um da prova, o checo David Navara, conseguindo pela primeira vez isolar-se no comando que não mais deixaria até ao final.

Partilhando a terceira posição com oito pontos, menos um que o vencedor, ficou o trio constituído pelo georgiano Baadur Jobava, o espanhol Francisco Vallejo e por Navara.