Denúncias já são feitas pelas redes sociais

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No caso de Isabel, o agressor aguarda julgamento Paulo Pimenta

O uso da internet e das novas tecnologias também está a gerar preocupação a quem acolhe mulheres e crianças vítimas de violência doméstica, como referiu ainda este mês Joana Sampaio, directora técnica da casa-abrigo gerida pela organização internacional de mulheres Soroptimist – Clube do Porto. Os agressores podem estar nas redes sociais a vigiar os perfis das vítimas, dos familiares e dos amigos em busca de informação que lhes permita localizá-las, intimidá-las ou mesmo agredi-las. Mas não são só más notícias. Só no ano passado, 45 casos chegaram à GNR através do Facebook, informa o major Marco António Ferreira da Cruz, chefe da divisão de comunicação e relações públicas da GNR. Os especialistas apontam outras vantagens: há maior acesso à informação sobre a legislação em vigor e as respostas existentes. Desde logo, por exemplo, sobre os núcleos de atendimento a vítimas.

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O uso da internet e das novas tecnologias também está a gerar preocupação a quem acolhe mulheres e crianças vítimas de violência doméstica, como referiu ainda este mês Joana Sampaio, directora técnica da casa-abrigo gerida pela organização internacional de mulheres Soroptimist – Clube do Porto. Os agressores podem estar nas redes sociais a vigiar os perfis das vítimas, dos familiares e dos amigos em busca de informação que lhes permita localizá-las, intimidá-las ou mesmo agredi-las. Mas não são só más notícias. Só no ano passado, 45 casos chegaram à GNR através do Facebook, informa o major Marco António Ferreira da Cruz, chefe da divisão de comunicação e relações públicas da GNR. Os especialistas apontam outras vantagens: há maior acesso à informação sobre a legislação em vigor e as respostas existentes. Desde logo, por exemplo, sobre os núcleos de atendimento a vítimas.