Assunção Cristas diz que ter duas listas é “sinal de vivacidade”

Futura líder aplaudida à entrada do congresso do CDS, em Gondomar.

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Assunção Cristas, que deverá ser eleita líder do CDS, prometeu um discurso mais político no momento do encerramento do congresso do partido, em Gondomar. A candidata considerou que a existência de duas listas ao Conselho Nacional e ao Conselho de Jurisdição são um “sinal de vivacidade” do partido. À chegada, foi aplaudida por militantes, antes de votar nas listas para os órgãos do partido.

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Assunção Cristas, que deverá ser eleita líder do CDS, prometeu um discurso mais político no momento do encerramento do congresso do partido, em Gondomar. A candidata considerou que a existência de duas listas ao Conselho Nacional e ao Conselho de Jurisdição são um “sinal de vivacidade” do partido. À chegada, foi aplaudida por militantes, antes de votar nas listas para os órgãos do partido.

A única candidata à liderança do CDS-PP chegou perto da hora de encerramento das urnas para votar e disse que irá fazer um “discurso mais político”, depois de no sábado ter feito intervenções sem propostas concretas para o país. Um dos discursos foi mesmo um registo mais pessoal. A existência de uma lista alternativa ao Conselho Nacional encabeçada por Filipe Lobo d'Ávila, até agora porta-voz do partido, "não a incomoda" e é um reflexo de "pluralismo". 

Momentos antes chegou Paulo Portas, que este domingo deixa a liderança do partido, e também exerceu o seu direito de voto. Portas deverá assistir ao encerramento em que também estará presente o líder do PSD, Passos Coelho.

À chegada ao pavilhão, Filipe Anacoreta Correia, que era o rosto crítico da direcção de Paulo Portas e que integra agora a comissão executiva, realçou a disponibilidade da nova direcção de aceitar os seus contributos. “É um sinal diferenciador em relação ao passado”, disse, acrescentando que agora espera um outro discurso. “Espero que nos ajude hoje a olhar para o país”, afirmou.