Super Bowl: vão os Denver Broncos parar os Carolina Panthers?

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Chegou aquele que será provavelmente o momento mais esperado no calendário desportivo norte-americano, o momento em que os EUA param, enquanto o resto do mundo acompanha, mesmo que não perceba completamente as regras do jogo ou então apenas pelo showbiz à volta. O Super Bowl, a final da Liga norte-americana de futebol americano (NFL), joga-se neste domingo no Levi’s Stadium, em Santa Clara, Califórnia. São os Denver Broncos contra os Carolina Panthers.

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Chegou aquele que será provavelmente o momento mais esperado no calendário desportivo norte-americano, o momento em que os EUA param, enquanto o resto do mundo acompanha, mesmo que não perceba completamente as regras do jogo ou então apenas pelo showbiz à volta. O Super Bowl, a final da Liga norte-americana de futebol americano (NFL), joga-se neste domingo no Levi’s Stadium, em Santa Clara, Califórnia. São os Denver Broncos contra os Carolina Panthers.

Vão os Carolina Panthers, equipa baseada em Charlotte, na Carolina do Norte, conquistar o seu primeiro campeonato ou vão os Denver Broncos, de Denver, Colorado, conseguir o terceiro título da sua história? À primeira vista, dir-se-ia que os Denver Broncos se destacariam no confronto – eles têm a história e a estrela veterana Peyton Manning, cinco vezes considerado o Jogador Mais Valioso (MVP) da NFL (2003, 2004, 2008, 2009, 2013) –, mas foram os Carolina Panthers que surpreenderam este ano no campeonato.

É por isso a equipa da Carolina do Norte a favorita à vitória, depois de ter terminado a época regular com apenas uma derrota em 16 jogos (15-1), um recorde para os Carolina Panthers, que se tornaram no sétimo clube a conseguir este feito. Cam Newton, de 26 anos, é o quarterback e a estrela da equipa. É para ele e para Manning, de 39 anos que as atenções se viram, num confronto de gerações. Manning, no entanto, não fez um campeonato brilhante mas a imprensa especializada norte-americana destaca como o jogador esteve perto da sua melhor forma no jogo de playoff, no final de Janeiro, que afastou os New England Patriots de Tom Brady.

Os relógios já estão em contagem decrescente para o tira-teimas da NFL. O jogo está marcado para as 15h30 (23h30) e os bilhetes há muito que voaram – escreve a AFP que os cerca de 60 mil espectadores que vão encher o Levi’s Stadium gastaram uma média de seis mil dólares (5.376 euros). Na televisão, serão com toda a certeza mais de 100 milhões de pessoas a acompanhar esta 50ª edição Super Bowl – no ano passado a final, que consagrou como vencedores os New England Patriots, bateu todos os recordes da televisão norte-americana ao somar 114,4 milhões de espectadores.

Não é por acaso, que o encontro deste domingo é um encontro milionário, onde todas as marcas querem estar presentes com os já badalados anúncios publicitários pagos a peso de ouro: são cerca de quatro milhões de dólares (3,5 milhões de euros) em média por um espaço de 30 segundos durante os intervalos do jogo.

E não são só as marcas que querem aparecer, os intervalos são também uma óptima montra para os artistas. Se no ano passado, brilharam Bruno Mars e Katy Perry, com os seus bailarinos vestidos de tubarão, este ano cabe a Lady Gaga cantar o hino que dá início ao evento desportivo, e aos Coldplay animar a festa. Os britânicos actuarão com Beyoncé, e correm rumores de que Bruno Mars voltará também (o músico foi visto a ensaiar no estádio onde tudo vai acontecer).

Em Portugal, apesar de não haver tradição na modalidade, o fenómeno faz-se igualmente sentir, embora com menos atenção. Por exemplo, o Hard Rock Café, em Lisboa, vai estar aberto madrugada fora, excepcionalmente, para que os fãs do futebol americano possam acompanhar o jogo e no Real Sports Bar, também em Lisboa, vários jogadores da liga portuguesa vão estar a acompanhar o evento, com destaque para Collin Franklin, o ex-jogador da NFL a jogar esta época em Portugal, nos Lisboa Devils.