O carro mais caro do mundo é um Ferrari e custou 32 milhões

Ferrari 335 S Spider Scaglietti de 1957 foi vendido em leilão a um investidor anónimo.

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REUTERS/Philippe Wojazer

Já se sabe que um Ferrari não é um carro barato, mas dificilmente se esperaria que custasse 32 milhões de euros. Foi esse o valor que um investidor internacional, não identificado, pagou por um Ferrari 335 S Spider Scaglietti de 1957 após uma sessão de leilão em que esteve a disputar o troféu, milhão a milhão, com um feroz concorrente. Quando o martelo deu o duelo por finalizado, o Ferrari 335, como nota o Financial Times, passou a ter o estatuto de “caro mais caro do mundo”.  

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Já se sabe que um Ferrari não é um carro barato, mas dificilmente se esperaria que custasse 32 milhões de euros. Foi esse o valor que um investidor internacional, não identificado, pagou por um Ferrari 335 S Spider Scaglietti de 1957 após uma sessão de leilão em que esteve a disputar o troféu, milhão a milhão, com um feroz concorrente. Quando o martelo deu o duelo por finalizado, o Ferrari 335, como nota o Financial Times, passou a ter o estatuto de “caro mais caro do mundo”.  

A venda, feita esta sexta-feira pelo leiloeiro Hervé Poulain, da casa Artcurial, quebra o anterior recorde, detido (não de forma surpreendente) por um outro Ferrari: um 250 GTO de 1962, que custou cerca de 28,9 milhões de euros em 2014 (tendo em conta o câmbio dessa altura) a um investidor da Califórnia. Aliás, mesmo desconhecendo-se a origem do novo dono do Ferrari 335, o director-geral da área de automóveis da Artcurial, Matthieu Lamoure, já informou que o automóvel deverá partir agora para os Estados Unidos da América.  

O Ferrari 335 atingia os 300 quilómetros/hora, numa altura em que ainda não era obrigatório usar cinto de segurança. “Era tanto uma obra de arte como a rainha da velocidade”, notou Matthieu Lamoure.

Conduzido por personalidades como Stirling Moss, o Ferrari (um dos quatro que se julga ainda existirem deste modelo) chegou a bater o recorde do circuito nas 24 horas de Le Mans.

Desde 1970, e até há pouco tempo, estava na posse do coleccionador Pierre Bardinon, industrial francês que morreu em 2012.