A vitória da vacuidade

A dezena de portugueses que apresentou sua candidatura à Presidência da República, com a excepção dos candidatos do PC e do Bloco, declarou desde o princípio que era “independente”, ou seja, que não estava ligada a qualquer partido. Por causa disso, a campanha foi apolítica e absolutamente nula. Marcelo não disse nada e foi seguido com entusiasmo por toda a gente. O resultado acabou por ser a vitória da vacuidade. Daí a extraordinária abstenção do país, que se limitou a prolongar a repugnância por todo o exercício, e também o sucesso de Marisa Matias e de Tino de Rans. Só uma pergunta: como vai o regime funcionar com a esquerda desfeita, a direita paralisada e um Presidente neutro?

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A dezena de portugueses que apresentou sua candidatura à Presidência da República, com a excepção dos candidatos do PC e do Bloco, declarou desde o princípio que era “independente”, ou seja, que não estava ligada a qualquer partido. Por causa disso, a campanha foi apolítica e absolutamente nula. Marcelo não disse nada e foi seguido com entusiasmo por toda a gente. O resultado acabou por ser a vitória da vacuidade. Daí a extraordinária abstenção do país, que se limitou a prolongar a repugnância por todo o exercício, e também o sucesso de Marisa Matias e de Tino de Rans. Só uma pergunta: como vai o regime funcionar com a esquerda desfeita, a direita paralisada e um Presidente neutro?