O sorteio dos 16 avos-de-final da Liga Europa contemplou o Sporting não com uma fava, mas com uma ervilha: o Bayer Leverkusen, clube pelo qual o mexicano “Chicharito” Hernández tem feito miséria, será o adversário dos “leões” na competição. O avançado carrega uma alcunha de família que significa “ervilhinha” e a equipa orientada por Jorge Jesus viu confirmar-se a possibilidade de defrontar um dos emblemas “despromovidos” da Liga dos Campeões. O Bayer Leverkusen foi terceiro classificado no Grupo E da Champions, com seis pontos em seis jogos – os mesmos que a Roma, não se apurando devido à desvantagem no confronto directo.

O sorteio dos 16 avos-de-final da Liga Europa contemplou o Sporting não com uma fava, mas com uma ervilha: o Bayer Leverkusen, clube pelo qual o mexicano “Chicharito” Hernández tem feito miséria, será o adversário dos “leões” na competição. O avançado carrega uma alcunha de família que significa “ervilhinha” e a equipa orientada por Jorge Jesus viu confirmar-se a possibilidade de defrontar um dos emblemas “despromovidos” da Liga dos Campeões. O Bayer Leverkusen foi terceiro classificado no Grupo E da Champions, com seis pontos em seis jogos – os mesmos que a Roma, não se apurando devido à desvantagem no confronto directo.

Após duas épocas consecutivas a chegar aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, desta vez o Bayer Leverkusen não conseguiu marcar presença nessa fase da prova. A Werkself teve de superar o play-off de acesso à fase de grupos (afastou a Lazio) e depois somou uma vitória, três empates e duas derrotas num grupo que incluía Barcelona, Roma e BATE Borisov. Com 13 golos marcados, pertenceu à equipa orientada por Roger Schmidt um dos ataques mais concretizadores da Champions, apenas atrás de Bayern Munique (19), Real Madrid (19) e Barcelona (15).

Com cinco golos em seis jogos, Javier “Chicharito” Hernández foi o melhor marcador do Bayer na Liga dos Campeões. O avançado mexicano está a viver uma espécie de segunda juventude em Leverkusen: tendo perdido espaço no Manchester United e após um ano cedido ao Real Madrid, “Chicharito” reencontrou os golos ao serviço do emblema alemão. Para além dos cinco que apontou na Champions, é o quarto melhor marcador da Bundesliga, com dez.

A contratação do mexicano foi o antídoto perfeito para os adeptos esquecerem a partida do sul-coreano Son Heung-Min, transferido para o Tottenham por 30 milhões de euros. Stefan Kiessling, Karim Bellarabi, Admir Mehmedi e Julian Brandt são outras soluções que conferem versatilidade ao ataque do Bayer, numa equipa onde também se destacam Hakan Çalhanoglu, Kevin Kampl e Wendell, por exemplo.

Parte destes jogadores já fazia parte da equipa que, no ano passado, levou o Bayer Leverkusen ao quarto lugar da Bundesliga. Actualmente sexta classificada, com cinco pontos de diferença para o terceiro lugar, a equipa orientada por Roger Schmidt cumprirá mais uma jornada no sábado, diante do Ingolstadt, antes de iniciar a pausa de Inverno que durará seis semanas. O campeonato alemão só regressa na segunda metade de Janeiro.

Roger Schmidt, treinador de 48 anos, é um autodidacta que privilegia um estilo de jogo assente na pressão alta e intensa. Cumpre a segunda temporada no Bayer, onde chegou em 2014-15, após alcançar a “dobradinha” na Áustria, ao leme do Red Bull Salzburgo.

Jorge Jesus conhece bem esta equipa alemã, que defrontou ao serviço do Benfica duas vezes nas últimas três temporadas: em 2012-13 foram adversários nos 16 avos-de-final da Liga Europa, com duas vitórias dos “encarnados” (0-1 na Alemanha e 2-1 na Luz). No ano passado, as duas equipas defrontaram-se na fase de grupos da Liga dos Campeões, com uma vitória do Bayer na Alemanha (3-1) e um empate na Luz (0-0). O Sporting já defrontou o Bayer Leverkusen em duas ocasiões (1997-98 e 2000-01), sempre na fase de grupos da Champions. O melhor que os “leões” obtiveram foi um empate caseiro (0-0), tendo sofrido três derrotas.

Treinador: Roger Schmidt.

Equipa tipo (4-3-3): Leno, Hilbert, Tah, Toprak, Wendell, Kramer, Kampl, Çalhanoglu, Bellarabi, Mehmedi e “Chicharito”.