Vila Nova de Poiares conclui açude que facilita migração de peixes

Obra permite a circulação das espécies do rio Mondego.

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Sérgio Azenha

A empreitada, que abrangeu ainda os açudes de Formoselha, Palheiros, Ronqueira, Reconquinho e Penacova, teve um custo de 307 mil euros, segundo um comunicado daquela autarquia. As intervenções foram realizadas ao abrigo de uma parceria entre a Universidade de Évora, os municípios de Poiares, Penacova, Coimbra, Montemor-o-Velho, entre outras entidades, tendo sido financiadas pelo Ministério da Agricultura e do Mar e pelo Fundo Europeu das Pescas.

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A empreitada, que abrangeu ainda os açudes de Formoselha, Palheiros, Ronqueira, Reconquinho e Penacova, teve um custo de 307 mil euros, segundo um comunicado daquela autarquia. As intervenções foram realizadas ao abrigo de uma parceria entre a Universidade de Évora, os municípios de Poiares, Penacova, Coimbra, Montemor-o-Velho, entre outras entidades, tendo sido financiadas pelo Ministério da Agricultura e do Mar e pelo Fundo Europeu das Pescas.

"Esta intervenção teve por objectivo encontrar soluções adaptadas que possibilitassem a criação de passagens designadas de 'naturalizadas' ou 'rústicas', como a que foi integrada no açude de Louredo, e que permitam a transposição desses obstáculos por parte das diferentes espécies piscícolas que habitam no troço principal do rio Mondego", disse José Miguel Henriques, presidente do município de Poiares.

À margem desta obra, o autarca reuniu com o seu homólogo de Penacova, Humberto Oliveira, e com diversos operadores turísticos que desenvolvem a sua actividade no Mondego para perceber os constrangimentos que a criação destes açudes provocou. Segundo o comunicado, os dois autarcas foram sensibilizados para os problemas que os açudes podem causar ao desenvolvimento turístico e económico daquela região e prometeram envidar esforços para resolver a situação.