Novo livro ensina, passo a passo, a caminhar por montanhas, vales e ruelas
O guia de pedestrianismo tem conselhos e dicas úteis para quem pratica caminhadas.
Apesar de este ser um livro “pensado para iniciantes”, Pedro Cuiça revela que é um “guia aprofundado e de linguagem simples, útil para todos os públicos”, nomeadamente para quem “procura pensar esta actividade de forma diferente”. O livro, que surgiu a partir de um convite da editora A Esfera dos Livros, está dividido em três partes: Enquadramento, A Saber e A Actividade. O autor da obra explica que a primeira parte é "essencialmente teórica, quase filosófica”, fundamental para a assimilação de conceitos associados às actividades pedestres. A segunda parte aborda “uma série de conhecimentos necessários à prática como orientação e equipamento” e, por fim, a terceira parte funciona como uma síntese com truques e dicas e ainda alguns percursos com diferentes níveis de dificuldade.
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Apesar de este ser um livro “pensado para iniciantes”, Pedro Cuiça revela que é um “guia aprofundado e de linguagem simples, útil para todos os públicos”, nomeadamente para quem “procura pensar esta actividade de forma diferente”. O livro, que surgiu a partir de um convite da editora A Esfera dos Livros, está dividido em três partes: Enquadramento, A Saber e A Actividade. O autor da obra explica que a primeira parte é "essencialmente teórica, quase filosófica”, fundamental para a assimilação de conceitos associados às actividades pedestres. A segunda parte aborda “uma série de conhecimentos necessários à prática como orientação e equipamento” e, por fim, a terceira parte funciona como uma síntese com truques e dicas e ainda alguns percursos com diferentes níveis de dificuldade.
O percurso do autor na área do pedestrianismo é já uma longa caminhada. Pedro Cuiça pratica a actividade há 35 anos e é, desde 2003, director técnico da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP). Co-autor de mais de uma dezena de livros-guia de percursos pedestres, é autor do Guia de Montanha (2010) e já publicou vários trabalhos sobre pedestrianismo mas considera que esta é a sua obra mais “aprofundada” e que serve tanto para quem anda em “ambientes urbanos como remotos”.
Pedro Cuiça revela que tem a percepção de que “desde os anos 90 a prática do pedestrianismo tem aumentado”. Para além do gosto pela prática, muitos são os que têm vindo a dedicar-se à caminhada por motivos de saúde: “Vê-se muita gente a andar em ambientes urbanos até por conselho dos seus médicos de família”, afirma. De facto, segundo o site da Direcção-Geral de Saúde, “pelo menos 30 minutos de actividade física cumulativa moderada, todos os dias”, como caminhar, resultam em vários benefícios para a saúde como a “redução do risco de doenças cardiovasculares, controle do peso corporal, prevenção da hipertensão e redução dos níveis de stress e sintomas de depressão”. Pedro Cuiça dá o conselho a quem não pratica exercício físico: “Andem a pé, é uma actividade suave e é mais fácil para quem tenha um estilo de vida sedentário”.
Texto editado por Ana Fernandes