APAF desafia Bruno de Carvalho a provar alegados aliciamentos a árbitros

Em causa estão as acusações dirigidas pelo presidente do Sporting ao Benfica.

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Nelson Garrido

"Estamos a analisar essas declarações, que são muito recentes. Aquilo que jamais iremos admitir é que ponham em causa a idoneidade das nossas equipas de arbitragem. Se têm algo que possam provar que o provem, porque nós seremos também os primeiros a fazê-lo", disse à agência Lusa o presidente da APAF, José Fontelas Gomes.

Na segunda-feira, o presidente do Sporting denunciou na TVI24 alegados aliciamentos a árbitros feitos pelo Benfica, referindo que, por ano, o valor que os "encarnados" despendem em jantares e prendas ronda "um quarto de milhão de euros".

Fontelas Gomes garantiu que os "os árbitros cumprem à risca as instruções do código de ética da UEFA", segundo o qual podem aceitar ofertas até 200 francos suíços (183 euros), e referiu que a oferta de camisolas "é uma prática feita por toda a Europa".

O presidente da APAF explicou que os árbitros, se virem "algo que não se enquadre dentro desses parâmetros, devem reportá-lo às autoridades competentes e no relatório de jogo".

Fontelas Gomes assegurou que a APAF nunca teve conhecimento de qualquer violação desse regulamento: "Nunca tivemos qualquer 'report' de que houvesse algo que fosse anormal, por isso estamos perfeitamente tranquilos em relação àquilo que são as práticas por essa Europa fora".

Contactada pela Lusa, fonte do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol garantiu que o organismo "está em permanente contacto com a APAF e sempre empenhado em salvaguardar o bom nome dos árbitros".

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"Estamos a analisar essas declarações, que são muito recentes. Aquilo que jamais iremos admitir é que ponham em causa a idoneidade das nossas equipas de arbitragem. Se têm algo que possam provar que o provem, porque nós seremos também os primeiros a fazê-lo", disse à agência Lusa o presidente da APAF, José Fontelas Gomes.

Na segunda-feira, o presidente do Sporting denunciou na TVI24 alegados aliciamentos a árbitros feitos pelo Benfica, referindo que, por ano, o valor que os "encarnados" despendem em jantares e prendas ronda "um quarto de milhão de euros".

Fontelas Gomes garantiu que os "os árbitros cumprem à risca as instruções do código de ética da UEFA", segundo o qual podem aceitar ofertas até 200 francos suíços (183 euros), e referiu que a oferta de camisolas "é uma prática feita por toda a Europa".

O presidente da APAF explicou que os árbitros, se virem "algo que não se enquadre dentro desses parâmetros, devem reportá-lo às autoridades competentes e no relatório de jogo".

Fontelas Gomes assegurou que a APAF nunca teve conhecimento de qualquer violação desse regulamento: "Nunca tivemos qualquer 'report' de que houvesse algo que fosse anormal, por isso estamos perfeitamente tranquilos em relação àquilo que são as práticas por essa Europa fora".

Contactada pela Lusa, fonte do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol garantiu que o organismo "está em permanente contacto com a APAF e sempre empenhado em salvaguardar o bom nome dos árbitros".