Irlanda apura-se e leva consigo a França
O triunfo irlandês permite-lhes escapar a um encontro prematuro com a Nova Zelândia.
A exibição da Irlanda não foi tão autoritária como nas partidas anteriores contra o Canadá e a Roménia, mas o mérito tem que ser dado à Itália. Num jogo do tudo ou nada para os azzurri – a derrota significava o adeus definitivo aos “quartos” -, os italianos fizeram a melhor exibição até ao momento na prova, mas os irlandeses acabaram por justificar o triunfo.
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A exibição da Irlanda não foi tão autoritária como nas partidas anteriores contra o Canadá e a Roménia, mas o mérito tem que ser dado à Itália. Num jogo do tudo ou nada para os azzurri – a derrota significava o adeus definitivo aos “quartos” -, os italianos fizeram a melhor exibição até ao momento na prova, mas os irlandeses acabaram por justificar o triunfo.
O único ensaio do encontro seria marcado por Keith Earl, que depois do “bis” contra a Roménia, já é o melhor marcador de ensaio de sempre da Irlanda em Mundiais.
Com esta terceira vitória, a Irlanda garante o apuramento, tal como a França, e na última jornada irlandeses e franceses vão defrontar-se para decidir quem termina no primeiro lugar do Grupo D, evitando dessa forma um indesejado frente a frente com os All Blacks.
Na outra partida realizada neste domingo, Tonga ainda assustou, mas a Argentina voltou a passar com distinção em mais um teste neste Mundial 2015. Os "Pumas" tiveram a vitória tremida até à última meia hora (23-16), mas dispararam no marcador na parte final, garantindo um triunfo bonificado (45-16).
No Leicester City Stadium acabou por se assistir a um jogo muito interessante, com Tonga a apostar a última cartada na tentativa de ainda conseguir um dos três primeiros lugares do Grupo C. Os tonganeses foram os primeiros a fazer toque de meta, mas dois ensaios de rajada (Tuculet, 20’; Imhoff, 22’) colocaram os "Pumas" na frente e a equipa de Daniel Houcade não mais perdeu o comando da partida.
Mesmo sem ter feito uma exibição brilhante, os argentinos beneficiaram da permissiva defesa tonganesa (34 placagens falhadas) e com um râguebi a toda a largura do campo, acabaram por conseguir marcar cinco ensaios, ficando com pé e meio nos quartos-de-final.