Taxa de desemprego da Zona Euro estabiliza em 11%

Portugal acompanhou a tendência de descida anual, mas está entre os quatro países europeus que viram a taxa aumentar entre Julho e Agosto.

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Casais inscritos nos centro de emprego aumentam Laura Haanpaa

O gabinete de estatísticas europeu estima que havia em Agosto 23.022 milhões de homens e mulheres desempregados em toda a União Europeia, dos quais 17.603 milhões vivem nos países do euro.

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O gabinete de estatísticas europeu estima que havia em Agosto 23.022 milhões de homens e mulheres desempregados em toda a União Europeia, dos quais 17.603 milhões vivem nos países do euro.

Na comparação com o mês anterior, a taxa de desemprego estabilizou na generalidade do espaço europeu. Na análise a cada um dos países, as estatísticas mostram que a taxa de desemprego estabilizou ou reduziu-se na maioria dos Estados. Portugal e outros três países foram a excepção e registaram um aumento ligeiro aumento entre Julho e Agosto.

Em Portugal, tal como o Instituto Nacional de Estatística divulgou na terça-feira, 12,4% da população activa estava desempregada, um ligeiro aumento face aos 12,3% apurados em Julho. França (10,8%), Chipre (15,3%) e Finlândia (9,7%) também viram o indicador subir um ponto percentual.

Portugal continua a ser o quinto país da UE com a taxa de desemprego mais elevada, tendo à sua frente a Grécia (25,2% em Junho), Espanha (22,2%), Croácia (15,5%) e Chipre (15,3%).

As taxas de desemprego mais baixas registaram-se, na Alemanha (4,5%), na República Checa (5,0%) e em Malta (5,1%).

No que respeita ao desemprego jovem, a taxa registada foi de 22,3% na zona euro e de 20,4% na UE, em baixa face aos 23,6% e aos 21,9%, registados em Agosto de 2014.

Em Portugal, a taxa de desemprego homóloga entre os trabalhadores com menos de 25 anos baixou de 33,2% para 31,8%, mas na análise mensal registou um aumento ligeiro.

Espanha (48,8%), Grécia (48,3%, em Junho), Croácia (43,5% no segundo trimestre de 2015) e Itália (40,7%) registaram as taxas de desemprego juvenil mais altas e a Alemanha (7,0%), a Áustria (10,8%), a Holanda (11,2%) e a Dinamarca (11,4%) as mais baixas.