Apresentação das selecções do Mundial: País de Gales

Com baixas importantes de última hora, os galeses vão ter uma tarefa complicada nesta Mundial

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O excelente Mundial 2011 e o bis no Torneio das Seis Nações em 2012 e 2013, colocaram a fasquia do País de Gales para este Mundial bem elevada, mas os últimos tempos não têm sido famosos para a selecção de Warren Gatland. Com prestações cheias de altos e baixos nos jogos mais recentes, os galeses viram as suas pretensões sofreram um rude golpe com as lesões de Rhys Webb e Leigh Hafpenny.

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O excelente Mundial 2011 e o bis no Torneio das Seis Nações em 2012 e 2013, colocaram a fasquia do País de Gales para este Mundial bem elevada, mas os últimos tempos não têm sido famosos para a selecção de Warren Gatland. Com prestações cheias de altos e baixos nos jogos mais recentes, os galeses viram as suas pretensões sofreram um rude golpe com as lesões de Rhys Webb e Leigh Hafpenny.

 

Tendo participado em todas as edições dos Mundiais, o País de Gales é comandado desde 2007 por Warren Gatland, um técnico com um currículo invejável e que conseguiu voltar a colocar há quatro anos os galeses na meia-final do Mundial, para além de ter conquistado três Torneios das Seis Nações.

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Os últimos tempos não têm, no entanto, sido famosos para os galeses e Gatland viu as suas dores de cabeça aumentarem com a perda recente de duas peças fundamentais: Rhys Webb e Leigh Halfpenny. Sem Webb, um homem importante na decisão de manter a bola ou pontapear a mesma, além de uma capacidade fora de série em termos de corrida e finalização, e Leigh Halfpenny, um dos melhores defesas da actualidade e um elemento fulcral na marcação de pontos através dos seus pontapés, o técnico neozelandês terá que redefinir a estratégia.

 

Perante estas adversidades e estando no “grupo da morte”, do qual fazem parte ainda a Inglaterra e a Austrália, o País de Gales precisará de ter ao melhor nível nomes como Alu Wyn Jones, Gethin Jenkins, Jamie Roberts, Toby Faletau ou Sam Warburton.

 

Liam Williams, que faz qualquer posição dos três de trás, Hallam Amos, versatilidade e capacidade de quebrar a linha de vantagem, e Cory Allen, centro dos Cardiff Blues que tem feito sólidas prestações, podem ser igualmente elementos preponderantes. Há ainda Dan Biggar, um “10” em grande forma, e o incontornável George North.

 

Curiosidade:

Os adeptos do País de Gales são dos mais entusiastas fervorosos e apaixonados no mundo do râguebi e, neste mundial, terão o privilégio de assistir a oito jogos na catedral do desporto galês: o Estádio Millennium. Em 2005, cerca de 40 mil adeptos viajaram até Edimburgo para apoiar a sua selecção num jogo contra a Escócia no Torneio das Seis Nações. Nesse mesmo ano, em que o País de Gales venceu o torneio, 400 mil pessoas juntaram-se numa das principais avenidas de Cardiff para assistir ao confronto com a Irlanda.

 

Jogos na Fase de Grupos

20/09: País de Gales-Uruguai, 14h30

26/09: Inglaterra-País de Gales, 20h00

01/10: País de Gales-Fiji, 16h45

10/10: Austrália-País de Gales, 16h45

 

Convocados

Avançados: Tomas Francis, Paul James, Aaron Jarvis, Gethin Jenkins, Samson Lee, Scott Baldwin, Ken Owens, Jake Ball, Luke Charteris, Bradley Davies, Dominic Day, Alun Wyn Jones, Taulupe Faletau, James King, Dan Lydiate, Justin Tipuric, Sam Warburton.

Três-quartos:  Gareth Davies, Mike Phillips, Lloyd Williams, Dan Biggar, Rhys Priestland, Cory Allen, Jamie Roberts, Scott Williams, Hallam Amos, Alex Cuthbert, Matthew Morgan, George North, Liam Williams.