Campeões dos Mundiais ofuscados em Zurique

Penúltimo meeting da Liga Diamante mostrou outros protagonistas que não os campeões do mundo.

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Almaz Ayana foi das poucas campeãs do mundo a impor-se em Zurique MICHAEL BUHOLZER/AFP

No embate mais aguardado da noite, o resultado foi igual ao de Pequim, só que desta vez nos 3000m, enquanto nos Mundiais ocorrera nos 5000m. As etíopes Almaz Ayana e Genzebe Dibaba voltavam a encontrar-se, e parecia boa ocasião para a segunda se desforrar da clara derrota de Pequim. Até perto do final pareceu ir ser assim, pois após um primeiro quilómetro não muito rápido (2m49,92s) Ayana assumiu o comando e pouco depois só ela e Dibaba seguiam na frente. Ayana liderou sempre, aumentando o ritmo (segundo quilómetro em 2m45s) e entrou na derradeira volta ainda na frente. Quando a 250m do fim se esperava que Dibaba colocasse o seu ataque, foi o contrário que aconteceu e Almaz Ayana fugiu para uma clara vitória em 8m22,34s, pertíssimo do seu melhor do ano. Em resumo - em nenhum momento da corrida Dibaba, que acabou com 8m26,54s, esteve à frente da sua compatriota e rival.

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No embate mais aguardado da noite, o resultado foi igual ao de Pequim, só que desta vez nos 3000m, enquanto nos Mundiais ocorrera nos 5000m. As etíopes Almaz Ayana e Genzebe Dibaba voltavam a encontrar-se, e parecia boa ocasião para a segunda se desforrar da clara derrota de Pequim. Até perto do final pareceu ir ser assim, pois após um primeiro quilómetro não muito rápido (2m49,92s) Ayana assumiu o comando e pouco depois só ela e Dibaba seguiam na frente. Ayana liderou sempre, aumentando o ritmo (segundo quilómetro em 2m45s) e entrou na derradeira volta ainda na frente. Quando a 250m do fim se esperava que Dibaba colocasse o seu ataque, foi o contrário que aconteceu e Almaz Ayana fugiu para uma clara vitória em 8m22,34s, pertíssimo do seu melhor do ano. Em resumo - em nenhum momento da corrida Dibaba, que acabou com 8m26,54s, esteve à frente da sua compatriota e rival.

A noite fresca e húmida não se mostrava ideal para a obtenção de grandes resultados mas estes, ainda assim, sugiram no salto em comprimento, com o campeão mundial britânico Greg Rutherford a impor-se ao norte-americano Marquis Dendy com a mesma marca, de 8,32m.

O campeão mundial David Rudisha (Quénia), por seu lado, mostrou-se sem reacção na fase final dos 800m e viu-se ultrapassado por muita gente, caindo para quarto, numa prova ganha pelo polaco Adam Kszczot (1m45,55s).

Quanto às desforras dos Mundiais a mais vistosa deu-se nos 400m masculinos, com uma grande actuação do medalhado de prata de Pequim LaShawn Merritt ( EUA - 44,18s), a não dar hipóteses a Kirani James (Granada - 44,28s) e ao campeão mundial Wade van Niekerk (África do Sul – 44,35s).