Belenenses na Liga Europa: um empate que sabe a ouro
Oito épocas depois, os "azuis" do Restelo voltam a competir ao mais alto nível europeu.
Perante um Estádio do Restelo bem composto, as duas equipas entraram receosas. Não quiseram arriscar e apenas despertaram à passagem do minuto 12, altura em que Miguel Rosa efectuou o primeiro remate digno desse nome. Foi o mote para que a equipa da Cruz de Cristo assumisse as rédeas do jogo. No período de quatro minutos, foram três remates dos “azuis” à baliza de Lukse.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Perante um Estádio do Restelo bem composto, as duas equipas entraram receosas. Não quiseram arriscar e apenas despertaram à passagem do minuto 12, altura em que Miguel Rosa efectuou o primeiro remate digno desse nome. Foi o mote para que a equipa da Cruz de Cristo assumisse as rédeas do jogo. No período de quatro minutos, foram três remates dos “azuis” à baliza de Lukse.
Carrasco do Vitória de Guimarães na eliminatória anterior, o Altach não tinha nada a perder e em duas ocasiões esteve próximo do golo, a mais clara quando Seeger, em cima do intervalo, se isolou e, perante Ventura, fez um chapéu que não saiu com as medidas desejadas. Pelo meio, Rúben Pinto atirou ao poste esquerdo da baliza do Altach, na melhor oportunidade da formação portuguesa.
Na segunda parte, e com o passar dos minutos, o cansaço apoderou-se dos dois conjuntos e começaram a surgir mais espaços. Ventura, por duas vezes, negou o golo à formação austríaca. Até que surgiu o minuto 90: o estádio do Restelo já contava os minutos para o final do encontro, quando Ngwat-Mahop, com um remate bem colocado, atirou a bola à barra da baliza lisboeta.
Um enorme silêncio tomou conta dos sócios e adeptos que se deslocaram ao recinto do Belenenses, o Altach esteve a escassos centímetros de levar o encontro para prolongamento. Passou o susto, os austríacos ainda carregaram nos instantes finais, mas não conseguiram derrubar a segura defesa da equipa da casa.
Cinco minutos volvidos, Anthony Taylor apitou pela última vez e decretou a festa no Restelo. Início de época para mais tarde recordar do Belenenses, que ainda não perdeu nas seis partidas oficiais que realizou até ao momento, contabilizando duas vitórias e quatro empates. Este, frente ao Altach, teve o sabor a ouro.