Bracalli e defesa do Benfica empurram Arouca para a liderança

Um golo de Roberto, aos 118 segundos, ditou a primeira derrota dos “encarnados” no campeonato e garantiu aos arouquenses o primeiro lugar, apesar das muitas oportunidades criadas pelas “águias”.

Foto
O Arouca foi intransponível para o Benfica FRANCISCO LEONG/AFP

Os últimos 15 minutos na estreia contra o Estoril pareciam ter afastado os fantasmas da Luz, mas a palavra “crise” volta a ter destaque no dicionário benfiquista. Frente ao Arouca, que promete ser um caso sério neste campeonato, o Benfica sofreu um golo logo aos 118 segundos — grande assistência de David Simão, remate de classe de Roberto —, mas reagiu bem e a partir do primeiro quarto de hora criou oportunidades sucessivas, mas Jonas não é o mesmo da época passada, Mitrouglou atrapalhou mais do que ajudou, Ola John continua a ser Ola John e Gaitán não chega.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os últimos 15 minutos na estreia contra o Estoril pareciam ter afastado os fantasmas da Luz, mas a palavra “crise” volta a ter destaque no dicionário benfiquista. Frente ao Arouca, que promete ser um caso sério neste campeonato, o Benfica sofreu um golo logo aos 118 segundos — grande assistência de David Simão, remate de classe de Roberto —, mas reagiu bem e a partir do primeiro quarto de hora criou oportunidades sucessivas, mas Jonas não é o mesmo da época passada, Mitrouglou atrapalhou mais do que ajudou, Ola John continua a ser Ola John e Gaitán não chega.

O Arouca mostrou, no entanto, que os problemas para Rui Vitória não se limitam ao ataque. À sombra da vantagem alcançada no segundo minuto, Vidigal não procurou apenas defender e se atrás contou com a inspiração de Bracalli, na frente os arouquenses encontraram todo o espaço do mundo para contra-atacar. Valeu ao Benfica Júlio César que, mais uma vez, foi camuflando os brindes dos seus companheiros de defesa.

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_IMAGEM.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_IMAGEM.cshtml
NOTICIA_IMAGEM

O filme do jogo é simples de descrever. Depois de oferecer os primeiros 15 minutos ao Arouca — para além do golo, Roberto desperdiçou outra excelente oportunidade aos 9’ —, o Benfica acordou, chegou a sufocar o Arouca, mas a estatística final de 57 ataques, 30 remates e 65% de posse de bola resultaram numa mão cheia de nada. Só no primeiro tempo, as “águias” estiveram perto de marcar por Gaitán (13’), Jonas (20’), Pizzi (25’, 31’ e 48’), Nelson Semedo (28’) e Mitrouglou (43’ e 45’), mas tal como no duelo da época passada, o Arouca chegou ao intervalo a ganhar.

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO

No segundo tempo, Rui Vitória corrigiu o erro de dar nova oportunidade a Ola John lançando o irreverente Victor Andrade, mas a receita não resultou como contra o Estoril. Sem Lima, que no embate da temporada passada salvou Jorge Jesus em Arouca com dois golos, o Benfica foi batendo no muro arouquense e de nada valeu a Rui Vitória acabar com uma frente de ataque com Jonas, Mitrouglou, Jiménez, Andrade, Gaitán e Carcela.

Apesar de alguma infelicidade e do muito mérito do Arouca, ficou óbvio, em Aveiro, que falta ao Benfica quem desiquilibre no lado direito, que Lisandro não é Jardel e que Lima vai deixar muitas saudades.