Tbilissi assiste a mais um capítulo da hegemonia espanhola na Supertaça europeia

Barcelona e Sevilha defrontam-se nesta noite na capital da Geórgia. Os catalães não terão disponíveis Neymar e Jordi Alba, os andaluzes vão ter que jogar com dois defesas centrais adaptados.

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A equipa durante o treino no estádio da final, em Tbilissi KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP

Há um ano, o Real Madrid tornou-se no 11.º clube do campeonato espanhol a vencer a competição em 39 edições e o Sevilha o nono vencido do país – ambos registos recordes. Hoje, os sevilhanos voltam a tentar conquistar o troféu que ganharam em 2006, curiosamente contra os “blaugrana” de Deco, mas terão pela frente um Barcelona que procura repetir o feito de 2009 conseguido por Guardiola e terminar o ano civil de 2015 com “El Sextete na mão: vitória no campeonato, na Copa do Rei, na Supertaça espanhola, na Liga dos Campeões, na Supertaça europeia e no Mundial de Clubes.

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Há um ano, o Real Madrid tornou-se no 11.º clube do campeonato espanhol a vencer a competição em 39 edições e o Sevilha o nono vencido do país – ambos registos recordes. Hoje, os sevilhanos voltam a tentar conquistar o troféu que ganharam em 2006, curiosamente contra os “blaugrana” de Deco, mas terão pela frente um Barcelona que procura repetir o feito de 2009 conseguido por Guardiola e terminar o ano civil de 2015 com “El Sextete na mão: vitória no campeonato, na Copa do Rei, na Supertaça espanhola, na Liga dos Campeões, na Supertaça europeia e no Mundial de Clubes.

Consiga ou não o Sevilha voltar a surpreender o Barcelona na Supertaça europeia, a hegemonia da Espanha na Supertaça europeia vai sair reforçada em Tbilissi. Após o jogo desta noite, clubes espanhóis terão conquistado por 12 vezes a prova que coloca frente a frente o vencedor da Liga dos Campeões e da Liga Europa, sendo que o segundo país com mais triunfos é a Itália, com nove vitórias. Portugal esteve presente por três vezes na competição, sempre representado pelo FC Porto, mas os “dragões” apenas em 1987 levantaram o troféu, após derrotarem o Ajax num duelo a duas mãos.

História à parte, o Barcelona terá em Neymar a sua principal baixa: o brasileiro está com papeira e vai desfalcar a equipa de Luís Enrique por 15 dias. Os problemas do técnico dos catalães são, no entanto, bem menores do que os de Unai Emery. Os andaluzes têm vários lesionados na zona defensiva (Daniel Carriço é um deles) e terão que improvisar para completarem o quarteto da defesa.

O tema das lesões foi um dos que Luís Enrique abordou na antevisão da partida e o treinador do Barcelona reconheceu que a sua equipa é a menos afectada neste capítulo: “Faz parte da normalidade do futebol. Há baixas nas duas equipas, mas são mais numerosas no Sevilha. São coisas que temos que solucionar.” Sobre o confronto, o técnico diz que a “competição tem a dificuldade de se defrontarem equipas campeãs”, mas acrescentou que “o desafio é igual aos outros”: “Quantos mais títulos conseguirmos ganhar, melhor.”

Sem qualquer triunfo contra o Barcelona no currículo, Unai Emery surgiu perante os jornalistas em Tbilissi com um discurso optimista, apesar das baixas. “Só os escolhidos podem jogar as finais. Somos campeões [da Liga Europa] e vamos chegar a rugir para ganhar”, referiu o treinador.

Sobre a ausência de Neymar, Emery lembrou que o Barcelona conta com Pedro, “que tem muita qualidade”, e terminou reforçando o optimismo andaluz: “Queremos aproveitar esta oportunidade. Temos muitas coisas a nosso favor e temos argumentos para ganhar.”