“Era esta a única opção”, diz Margarida Mano

A vice-reitora da Universidade de Coimbra é cabeça-de-lista do PSD em Coimbra.

É essa convicção de que as opções do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foram correctas que a levaram a aceitar, aos 51 anos, mudar, deixando o lugar de vice-reitora da Universidade de Coimbra, onde é desde 2011 responsável pelo Planeamento Estratégico, Financeiro e pela Acção Social. E irá disputar directamente as eleições com uma outra vice-reitora da mesma Universidade, Helena de Freitas, também ela candidata independente, mas pelo PS.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

É essa convicção de que as opções do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foram correctas que a levaram a aceitar, aos 51 anos, mudar, deixando o lugar de vice-reitora da Universidade de Coimbra, onde é desde 2011 responsável pelo Planeamento Estratégico, Financeiro e pela Acção Social. E irá disputar directamente as eleições com uma outra vice-reitora da mesma Universidade, Helena de Freitas, também ela candidata independente, mas pelo PS.

“Não tive dificuldade em pôr-me ao lado de Passos Coelho e de aceitar lutar ao lado dos que lutaram ao longo dos últimos quatro anos”, sublinha, sem deixar de frisar que foi “uma surpresa” ser convidada pelo primeiro-ministro. Tanto que a resposta positiva “mereceu tempo de ponderação pelos custos” que advém desta mudança. “Não só pela mudança de logística de vida, mas também os custos da exposição pública”, refere Margarida Mano, doutorada em Gestão pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, e professora da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

A candidata explica ao PÚBLICO que sentiu “a obrigação de responder sim” a Passos Coelho, por dois factores principais. “Para já nasci em Coimbra, é a minha terra, isto dá-me possibilidade de contribuir para a valorização de Coimbra”, argumenta, acrescentando: “O segundo factor é o momento actual. Passámos por uma fase difícil, os portugueses fizeram muitos sacrifícios. Nem sempre as decisões difíceis são compreendidas no momento. Mas, agora, o momento convoca-nos a todos.”