O alívio de Costa

António Costa deve ser hoje um homem muito aliviado. O PS encerrou ontem as escolhas dos candidatos a deputados e, pelo que sucedeu nos últimos dias, o prolongamento do processo podia ser catastrófico para as ambições dos socialistas. Num curto período de tempo sucederam episódios entre o caricato e o próximo da catástrofe. O mais grave ocorreu em Coimbra, com todos os ingredientes capazes de pôr qualquer líder à beira de um ataque de nervos: nepotismo, falsificação de documentos e um deputado a caminho de ser constituído arguido. Mas há ainda o gesto dramático de um ego incompreendido, como é o caso da demissão de Rui Paulo Figueiredo, as guerras de poder e influência entre “costistas” e “seguristas”, no Porto, e os ressentimentos habituais de quem fica de fora. Agora, uma das principais tarefas de Costa é sarar feridas e criar ambiente para uma boa mobilização das hostes. Desta vez, a percepção do eleitorado sobre a estabilidade e a confiança no interior dos blocos alternativos vai ser essencial.

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António Costa deve ser hoje um homem muito aliviado. O PS encerrou ontem as escolhas dos candidatos a deputados e, pelo que sucedeu nos últimos dias, o prolongamento do processo podia ser catastrófico para as ambições dos socialistas. Num curto período de tempo sucederam episódios entre o caricato e o próximo da catástrofe. O mais grave ocorreu em Coimbra, com todos os ingredientes capazes de pôr qualquer líder à beira de um ataque de nervos: nepotismo, falsificação de documentos e um deputado a caminho de ser constituído arguido. Mas há ainda o gesto dramático de um ego incompreendido, como é o caso da demissão de Rui Paulo Figueiredo, as guerras de poder e influência entre “costistas” e “seguristas”, no Porto, e os ressentimentos habituais de quem fica de fora. Agora, uma das principais tarefas de Costa é sarar feridas e criar ambiente para uma boa mobilização das hostes. Desta vez, a percepção do eleitorado sobre a estabilidade e a confiança no interior dos blocos alternativos vai ser essencial.