Ao segundo dia de Volta à França, dois favoritos já ficaram para trás

Chuva e quedas marcaram a segunda etapa do Tour e fizeram Nibali e Quintana atrasarem-se em relação à concorrência.

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Greipel festejou sobre a linha de meta ERIC FEFERBERG/AFP

No final dos 166kms entre Utrecht e Zélande, o triunfo pertenceu ao alemão Andre Greipel, que bateu ao sprint e por escassos centímetros o eslovaco Peter Sagan (foi necessário recorrer ao photo-phinish para tirar as dúvidas) e o suíço Fabian Cancellara (que por causa das bonificações, conquistou a camisola amarela), enquanto Froome e Contador cortavam a meta pouco depois. Já Quintana e Nibali chegavam 1m28s depois do vencedor, atrasados por causa da queda de um outro corredor e, no caso do italiano, também devido a um furo.

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No final dos 166kms entre Utrecht e Zélande, o triunfo pertenceu ao alemão Andre Greipel, que bateu ao sprint e por escassos centímetros o eslovaco Peter Sagan (foi necessário recorrer ao photo-phinish para tirar as dúvidas) e o suíço Fabian Cancellara (que por causa das bonificações, conquistou a camisola amarela), enquanto Froome e Contador cortavam a meta pouco depois. Já Quintana e Nibali chegavam 1m28s depois do vencedor, atrasados por causa da queda de um outro corredor e, no caso do italiano, também devido a um furo.

“É excelente termos esta vantagem depois de uma etapa plana”, admitiu Froome, agora 10.º da geral, a 48 segundos de Cancellara, enquanto Contador é 14.º a 1m00s. Já Nibali (2m09s) e Quintana (2m27s) têm razões para se mostrarem frustrados após o segundo dia.

Feliz estava Greipel, que se impôs num sprint lançado muito cedo por Cavendish. “Esperei o máximo que pude, pois o vento estava de frente, mas quando vi o Sagan atacar, ataquei também”, explicou o germânico, vencedor pela sétima vez de uma etapa do Tour. Greipel, aliás, consegue festejar pelo menos um triunfo em tiradas no Tour desde 2011, data da sua primeira participação na prova.

Outro ciclista habituado a subir ao pódio é Cancellara, que neste domingo vestiu pela 29.ª vez a camisola amarela desde que se estreou na corrida gaulesa, há 11 anos.

Entre os portugueses, só Rui Costa e o seu fiel Nelson Oliveira (Lampre-Merida) salvaram o dia, chegando no segundo grupo com os restantes favoritos. Tiago Machado (Katusha), que caiu, e José Mendes perderam 6m10s.