Passos Coelho quer Portugal a olhar ambiciosamente para o mercado externo

Primeiro-ministro falava em Viseu para uma plateia de empresários e autarcas.

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O primeiro-ministro realçou que Portugal tem “grandes investidores” Fernando Veludo/NFactos

Para uma plateia de empresários e autarcas, o primeiro-ministro disse que nos próximos anos o desafio é olhar para a economia global e não apenas para a portuguesa ou europeia, numa estratégia que “possa responder favoravelmente àquilo que são as nossas limitações internas e às oportunidades que temos lá fora”.

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Para uma plateia de empresários e autarcas, o primeiro-ministro disse que nos próximos anos o desafio é olhar para a economia global e não apenas para a portuguesa ou europeia, numa estratégia que “possa responder favoravelmente àquilo que são as nossas limitações internas e às oportunidades que temos lá fora”.

“Não nos podemos é dispersar em teorias que prometem o céu e facilidades quando, na verdade, o que necessitamos é de focar a nossa atenção nos nossos recursos e na nossa sabedoria”, sustentou.

O primeiro-ministro realçou que Portugal tem “grandes investidores”, “grande capacidade de gestão” e quadros qualificados, características que são únicas para o “sucesso do nosso desenvolvimento nos próximos anos”.

“Se queremos olhar para o mundo com ambição, precisamos de nos agigantar, não achar que as coisas estão fora do nosso alcance porque não estão”, sublinhou. Para Passos Coelho, “não há nenhuma razão para não podermos inovar, investigar e investir com muita qualidade, crescendo a ritmos e a taxas muito mais fortes do que no passado”.

E isto, continuou, é “possível” de ser feito sem que haja o “crescimento desigual que o país tem registado ao longo dos últimos anos”.

“Foi um crescimento anémico e precisamos agora de reequilibrar um pouco mais estes pratos da balança e isso faz-se gerando qualidade na liderança local e regional e também nas instituições sociais, políticas, económicas e empresariais”, concluiu.