Godinho Lopes: “Não há ladroagem de nenhum tipo”

O antigo presidente do Sporting acusa Bruno de Carvalho de “mentir aos sócios” e afirma que no clube leonino “nada se fez sem concurso”

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Daniel Rocha

Em entrevista à TVI, Godinho Lopes começou por explicar que a construção do novo estádio estava inicialmente orçada em 160 milhões de euros, valor que rejeitou, acabado por conseguir baixar o valor para 100 milhões. “O problema do Sporting não está nem nunca esteve na área imobiliária e dou um exemplo: a construção da Academia teve um sobrecusto de cinco milhões de euros para 18 milhões pela simples razão de a superfície em causa ter passado dos quatro para os 17 mil metros quadrados”, acrescentou.

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Em entrevista à TVI, Godinho Lopes começou por explicar que a construção do novo estádio estava inicialmente orçada em 160 milhões de euros, valor que rejeitou, acabado por conseguir baixar o valor para 100 milhões. “O problema do Sporting não está nem nunca esteve na área imobiliária e dou um exemplo: a construção da Academia teve um sobrecusto de cinco milhões de euros para 18 milhões pela simples razão de a superfície em causa ter passado dos quatro para os 17 mil metros quadrados”, acrescentou.

Sublinhando que no Sporting “nada de fez sem concurso”, o ex-dirigente diz ser “inacreditável a forma como se coloca em causa a honra e dignidade de uma pessoa”: “Não há ladroagem de nenhum tipo. É inacreditável esta blasfémia”. Depois de confirmar que Bruno de Carvalho e Jaime Marta Soares vão ter que “se sentar na barra do tribunal”, Godinho Lopes apontou a mira para o Conselho Fiscal e Disciplinar: “Estes senhores também vão ter que provar na barra do tribunal. Não esperava que estas pessoas se sujeitassem a esta brincadeira, blasfémia e forma demagógica de actuar”.

Lembrando que as acusações de que é alvo “nada têm a ver com o património”, dizem respeito ao período em que foi presidente e que nunca foi ouvido durante a auditoria, Godinho Lopes disse que “respeita os sócios” do Sporting, que “foram mal informados” na Assembleia Geral. “Só por mentiras podem aplaudir isto”, concluiu.