Mãe, mãe, mãe
Morreste, morreste, meu amor, minha mãe, Mummy, Mummy. Como é que tanta vida é capaz de morrer assim? Onde está o riso que ainda não rimos? Quem vai rir por ti, em teu lugar, como só tu sabias rir? Ninguém, ninguém, ninguém que seja como tu, querida mãe.
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Morreste, morreste, meu amor, minha mãe, Mummy, Mummy. Como é que tanta vida é capaz de morrer assim? Onde está o riso que ainda não rimos? Quem vai rir por ti, em teu lugar, como só tu sabias rir? Ninguém, ninguém, ninguém que seja como tu, querida mãe.
Agora a quem é que eu vou dar a ler estas palavras de amor que te escrevo? Escrevi-te tantas, só pelo prazer de te ver a lê-las, de saber que as sabias de cor. Como é que vais lê-las agora? Lê-as agora, se puderes. Please, Mummy, try.
Olho para as coisas todas que nos deixaste e nada me consola saber que são coisas que não morrem. Sabias muito bem que a coisa mais maravilhosa de todas as coisas que nos deste eras tu. E mesmo assim morreste, morreste, meu amor, minha mãe, Mummy, Mummy. Mãe, mãe, mãe, onde estás?