Pesca de atum-rabilho arranca com mais 20% de capturas autorizadas

Foto
AFP

Até 24 de Junho, os grandes cercadores com rede de cerco com retenida são autorizados a pescar atum-rabilho pela União Europeia (UE), que autorizou a pesca de 9372 toneladas de atum-rabilho, num total de 910 navios e 12 armadilhas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Até 24 de Junho, os grandes cercadores com rede de cerco com retenida são autorizados a pescar atum-rabilho pela União Europeia (UE), que autorizou a pesca de 9372 toneladas de atum-rabilho, num total de 910 navios e 12 armadilhas.

Participam nesta pescaria navios de oito Estados-membros da UE: Espanha, França (estes dois, com a maior quota), Portugal, Itália, Grécia, Malta, Chipre e Croácia.

Os navios que capturam os peixes vivos para fins de criação vão partilhar 61% da quota total da UE.

A pesca de atum-rabilho com armadilhas (20% da quota da UE) à linha já começou no início deste ano.

O aumento da quota de pesca de atum-rabilho deve-se às provas científicas que indicam uma recuperação das unidades populacionais desta espécie, protegida por um plano de recuperação desde 2006.

A Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT, na sigla inglesa), que regulamenta a pesca do atum-rabilho, entre outras espécies, decidiu aumentar a quota anual de pesca para as 16.142 toneladas em 2015, as 19.296 toneladas em 2016, e as 23.155 toneladas em 2017.

O Japão, onde esta espécie é consumida em sushi, é o destino de cerca de 80% das capturas europeias.