PT processa angolana Unitel

PT Ventures, que era accionista da Unitel antes de a empresa angolana passar para a Oi, avançou com três processos em tribunal.

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A relação entre a PT e Isabel dos Santos continua sob pressão Fernando Veludo/NFactos

De acordo com o DE desta segunda-feira, o primeiro processo tem a ver com o facto de a PT Ventures (a entidade que era accionista da Unitel antes de a empresa passar para a Oi) não ter nenhum administrador na Unitel desde Outubro de 2012. Por um lado, a Unitel entende que a passagem de 25% do capital para uma outra empresa da PT é uma quebra de acordo parassocial e, por isso, não tem de nomear administradores. Por outro, a PT discorda e pede a anulação da eleição do conselho de administração, realizada em Dezembro do ano passado.

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De acordo com o DE desta segunda-feira, o primeiro processo tem a ver com o facto de a PT Ventures (a entidade que era accionista da Unitel antes de a empresa passar para a Oi) não ter nenhum administrador na Unitel desde Outubro de 2012. Por um lado, a Unitel entende que a passagem de 25% do capital para uma outra empresa da PT é uma quebra de acordo parassocial e, por isso, não tem de nomear administradores. Por outro, a PT discorda e pede a anulação da eleição do conselho de administração, realizada em Dezembro do ano passado.

Outro processo foi colocado em Angola para anular o aumento de capital. E, por fim, um terceiro, que se prende com decisões de investimento no Zimbabué.

A relação entre a PT e Isabel dos Santos continua sob pressão, apesar de uma melhoria de relações com a brasileira Oi. O Governo brasileiro pôs-se em campo para garantir que a empresa, a quem a Unitel deve 400 milhões de dólares em dividendos (mais de 360 milhões de euros), recebe este dinheiro e não é excluída de um eventual aumento de capital.

Lisboa foi um dos pontos de encontro entre a Oi e a Unitel numa nova fase de aproximação entre as duas empresas. Houve ainda reuniões entre representantes da Oi e dos accionistas angolanos da Unitel, entre eles Isabel dos Santos, que no ano passado, em pleno processo de venda da PT Portugal, afrontou os brasileiros com o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a PT SGPS.