Mota-Engil com forte desvalorização em bolsa após queda de 36% nos lucros

Acções da companhia encerram a cair 5,6%, para 2,73 euros.

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Gonçalo Moura Martins é o CEO do grupo Fernando Veludo/NFactos

Os títulos da cotada abriram a sessão nos 2,7630 euros, um recuo significativo face aos 2,8900 euros no fecho de terça-feira. Encetaram, depois, uma recuperação que os levou aos 2,8130 euros, mas encerraram nos 2,73 euros, uma queda de 5,64% face ao fecho do dia anterior.

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Os títulos da cotada abriram a sessão nos 2,7630 euros, um recuo significativo face aos 2,8900 euros no fecho de terça-feira. Encetaram, depois, uma recuperação que os levou aos 2,8130 euros, mas encerraram nos 2,73 euros, uma queda de 5,64% face ao fecho do dia anterior.

A Mota-Engil, através de comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), revelou na terça-feira à noite ter apurado um lucro de 8,3 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, o que representa um recuo de 36% face ao mesmo período de 2014.

No texto, a companhia dirigida por Gonçalo Moura Martins revela que o volume de negócios baixou, no primeiro trimestre, 1% para 493 milhões de euros em resultado do comportamento menos favorável do mercado africano, onde a facturação caiu 19% para 187 milhões de euros. Na Europa e na América Latina, onde a empresa gera também parte substancial das suas receitas, a facturação cresceu.

O Conselho de Administração da Mota-Engil vai propor a distribuição de um dividendo de 12 cêntimos por acção relativo ao exercício de 2014.

A proposta a votar na assembleia-geral de 28 de Maio está em linha com a política de distribuição de dividendos em vigor que define um rácio de payout entre 50% e 75% do resultado líquido recorrente.