Grupo Águas de Portugal sofre ligeira redução dos lucros

Resultado líquido da empresa estatal desceu 2,2% para 102,4 milhões.

Foto
Grupo é detido a 100% pelo Estado AFP PHOTO/ANNE-CHRISTINE POUJOULAT

Já ao nível do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) houve uma evolução positiva, subindo 4,5% para 384 milhões de euros. “Para esta melhoria contribuiu sobretudo a redução dos custos operacionais, em cerca de 8 milhões de euros, além de outros ganhos operacionais não recorrentes”, destaca a AdP.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Já ao nível do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) houve uma evolução positiva, subindo 4,5% para 384 milhões de euros. “Para esta melhoria contribuiu sobretudo a redução dos custos operacionais, em cerca de 8 milhões de euros, além de outros ganhos operacionais não recorrentes”, destaca a AdP.

O grupo, cujas contas anuais foram aprovadas esta terça-feira, destaca que houve uma “evolução muito favorável dos principais indicadores económico-financeiros”, realçando a “redução do nível de endividamento líquido, que se situou em 2,4 mil milhões de euros”, menos 94,4 milhões de euros face a 2013. Já a dívida dos clientes passou de 560 milhões para 514 milhões de euros.

Os desvios tarifários em 2014 chegaram aos 16,2 milhões (contra 24,2 milhões de euros de 2013), com o valor acumulado a atingir os 590 milhões de euros. Já o investimento subiu 29,5% no ano passado, para 210,5 milhões de euros.

“A evolução positiva dos recebimentos de clientes, que resulta em grande parte do esforço desenvolvido junto dos clientes municipais e nomeadamente do estabelecimento de acordos de pagamento, além de reduzir as necessidades de fundo de maneio do grupo em 13% face a 2013, permitiu igualmente retomar os investimentos mais urgentes com uma taxa de execução muito superior à de 2013”, afirmou o presidente da AdP, Afonso Lobato de Faria, no comunicado divulgado pelo grupo.