Eu quero correr, mas...

Chamemos-lhe moda, tendência, digamos que está em voga sair para correr… o running veio para ficar.

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Vila Franca de Xira, um dos percursos por onde a nutricionista costuma caminhar e correr. Paula Martins

Entre elas, costumamos ouvir: “Eu quero, mas sinto falta de energia, sinto-me cansado para isso, não tenho tempo nem companhia, nem sequer um local apropriado.” Mas, para mim, se “querem” como dizem, o que lhes falta é motivação, é ganhar a verdadeira noção dos benefícios que esta actividade oferece, é ter consciência da relevância que tem um desporto na nossa saúde física e mental. Porque sempre que queremos algo, ao mesmo tempo que temos noção da importância ou impacto que terá a sua realização (ou não) na nossa vida, nós agimos. Vejam o exemplo, se me  propõem mais meia hora de trabalho por dia, meia hora bem paga numa altura em que qualquer aumento é bem-vindo, eu não trabalho? Claro que trabalho. Então porque não fazer algo por mim, cujo resultado é todo para mim?

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Entre elas, costumamos ouvir: “Eu quero, mas sinto falta de energia, sinto-me cansado para isso, não tenho tempo nem companhia, nem sequer um local apropriado.” Mas, para mim, se “querem” como dizem, o que lhes falta é motivação, é ganhar a verdadeira noção dos benefícios que esta actividade oferece, é ter consciência da relevância que tem um desporto na nossa saúde física e mental. Porque sempre que queremos algo, ao mesmo tempo que temos noção da importância ou impacto que terá a sua realização (ou não) na nossa vida, nós agimos. Vejam o exemplo, se me  propõem mais meia hora de trabalho por dia, meia hora bem paga numa altura em que qualquer aumento é bem-vindo, eu não trabalho? Claro que trabalho. Então porque não fazer algo por mim, cujo resultado é todo para mim?

Dos que começaram, dos que tiveram a coragem de acelerar o passo numa qualquer caminhada, uns foram levados pela intenção de perder uns quilinhos, outros pretendiam tonificar uma qualquer zona do corpo que com o tempo foi cedendo à lei da gravidade, outros encontraram nesta modalidade uma forma eficaz de escapar ao stress das oito (ou mais) horas de trabalho onde se vêem cercados  por quatro paredes que causam claustrofobia ao mais paciente dos mortais.

Mas, independentemente da motivação inicial, a prática desta actividade física veio provar que está ao alcance de (quase) todos nós, lutar contra o sedentarismo, contra a inactividade, contra a inércia em que grande parte do país e do Mundo se encontra.

Neste mês de Maio, mês do Coração, apela-se uma vez mais a que cuidemos de nós. O sedentarismo é dos principais factores que conduzem às já tão faladas doenças cardio-vasculares. Começa com a tensão alta, o colesterol elevado e aí por diante, aumentando de forma exponencial o risco destas situações se tornarem irreversíveis.

Este artigo de hoje pretende dar coragem aos que ainda não começaram para que calcem os ténis e saiam de casa e parabenizar os que já fazem mais por si mesmos. Nesta rubrica sobre Nutrição e Nutricoaching vamos fazê-lo descobrir como fazer mais e melhor.

paulacfmartins@gmail.com
Paula Martins – Nutricionista e Nutricoach, autora do site projeto NutriSABER, com Programas de educação alimentar, perda de peso, mudanças de estilo de vida, melhoria da auto-estima, a trabalhar também com a metodologia do Eneagrama.