REN prevê investir até 900 milhões no estrangeiro
Outros 700 a 800 milhões serão aplicados em Portugal até 2018.
Segundo o comunicado ao mercado divulgado no Dia do Investidor, o investimento em Portugal será feito sobretudo nas redes de electricidade, a que é afecto um montante entre os 500 e os 550 milhões de euros.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Segundo o comunicado ao mercado divulgado no Dia do Investidor, o investimento em Portugal será feito sobretudo nas redes de electricidade, a que é afecto um montante entre os 500 e os 550 milhões de euros.
Os restantes 200 a 250 milhões de euros serão investidos no sector do gás, adiantou a empresa liderada por Rodrigo Costa.
No que se refere a Portugal, os planos da gestora das redes de electricidade e de gás são de manter o nível de investimento médio anual dos últimos anos, que foi de 190 milhões de euros entre 2012 e 2014. Até 2018, o plano delineado pelo novo presidente executivo, que sucedeu a Rui Vilar a 1 de Fevereiro, é de investir entre 175 e 200 milhões de euros por ano.
Já a nível internacional, o montante inscrito sobe dos 700 para 900 milhões de euros, sendo que a verba anteriormente inscrita não chegou a sair do papel. No comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a REN destaca que "o investimento tomará sempre em conta a sustentabilidade financeira da empresa e o cumprimento das obrigações da concessão".
Em termos de resultados líquidos, a REN prevê que em 2018 os lucros possam atingir os 120-130 milhões de euros, um acréscimo de 10% face ao valor estimado de 90-100 milhões de euros para este ano, o que é resultado de uma diminuição dos custos financeiros e com o progressivo fim da contribuição extraordinária sobre as empresas energéticas. Neste contexto, a gestoras das redes antecipa a manutenção dos dividendos 17,1 cêntimos por acção até 2018.