Google fecha edições no Map Maker após vários ataques

Empresa anuncia que a partir desta terça-feira todas as sugestões vão passar por uma revisão antes de serem publicadas.

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O anúncio foi feito por Pavithra Kanakarajanna, da equipa do Map Maker, criado em 2011, na página de fóruns do Google. “Como alguns de vocês já sabem, temos sido alvo de uma escalada de ataques de spam no Google Maps ao longo dos últimos meses. O incidente mais recente foi particularmente preocupante e lamentável um forte utilizador da nossa comunidade escolheu criar uma brincadeira em larga escala no Map [Maker]. Como consequência, suspendemos a auto-aprovação e moderação dos utilizadores de todo o mundo, até descobrirmos maneiras de adicionar mecanismos mais inteligentes para evitar incidentes semelhantes.”

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O anúncio foi feito por Pavithra Kanakarajanna, da equipa do Map Maker, criado em 2011, na página de fóruns do Google. “Como alguns de vocês já sabem, temos sido alvo de uma escalada de ataques de spam no Google Maps ao longo dos últimos meses. O incidente mais recente foi particularmente preocupante e lamentável um forte utilizador da nossa comunidade escolheu criar uma brincadeira em larga escala no Map [Maker]. Como consequência, suspendemos a auto-aprovação e moderação dos utilizadores de todo o mundo, até descobrirmos maneiras de adicionar mecanismos mais inteligentes para evitar incidentes semelhantes.”

A partir desta terça-feira, e até uma data não determinada, todas as sugestões vão passar por um “processo de revisão manual”. Até aqui, o processo era feito com base na confiança que os cartógrafos do Google tinham em alguns utilizadores que, nos últimos anos, ganharam reputação suficiente para submeter alterações sem serem sujeitas a revisões da equipa do motor de busca antes de serem publicadas.

A ideia base no Map Maker é permitir a pessoas que adicionem e sinalizem detalhes e informações cartográficas aos seus países no mapa que sejam do interesse geral da comunidade Google, seja um parque, uma auto-estrada não sinalizada ou um lago escondido no interior do país.

Na maioria dos casos em que não há um visto prévio antes da publicação de um novo dado, as contribuições destinavam-se a zonas rurais. Terá sido um utilizador de confiança do Google que fez a partida com o robô Android e o logo da Apple e colocou a imagem para sinalizar um parque nos arredores de Rawalpindi, cidade a sul de Islamabad.

Antes houve outros incidentes, como uma alegada loja, a “Edwards Snow Den” — numa referência ao antigo analista informático que denunciou casos de espionagem pela Agência de Segurança Nacional norte-americana —, que tinha acabado de abrir dentro do perímetro da Casa Branca.