Ucrânia e China discutem título mundial

A Rússia está a ser a grande desilusão do Campeonato do Mundo de selecções.

Foto
O Campeonato do Mundo de xadrez por selecções decorre na Arménia DR

Os detentores do título e grandes favoritos, os russos, tiveram um começo catastrófico, com duas derrotas e dois empates, comprometendo desde logo as suas aspirações ao ouro.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os detentores do título e grandes favoritos, os russos, tiveram um começo catastrófico, com duas derrotas e dois empates, comprometendo desde logo as suas aspirações ao ouro.

Se a derrota perante a Ucrânia até se pode aceitar, já a sofrida frente a Cuba, com um ranking médio mais de 100 pontos inferior, é difícil de explicar, tal como o empate cedido perante uma desfalcada selecção norte-americana, onde estão ausentes os seus três mais cotados elementos.

As duas vitórias da 5.ª e 6.ª rondas, frente à Hungria e à India, atenuaram o mau desempenho mas foi um acordar tardio pois a diferença pontual para os líderes é já praticamente impossível de recuperar.

A equipa anfitriã, a Arménia, também está longe do seu melhor, encontrando-se na sexta posição de parceria com Índia e Hungria, com 5 pontos, tendo tido como único ponto alto da prova a vitória sobre a Ucrânia, no que até agora foram os únicos pontos perdidos pelo grupo liderado por Vassily Ivanchuk.

A China, actual campeã olímpica, é a única selecção invicta, tendo cedido dois empates, frente à Hungria e à Rússia e do seu conjunto destaca-se a actuação do seu quarto tabuleiro, o jovem de 15 anos de idade, Wei Yi, que com três vitórias e outros tantos empates nos seis encontros disputados é um dos grandes responsáveis pela posição actual dos chineses.

Os Estados Unidos, com quatro pontos, e o Egipto apenas com um, encerram a classificação.