Vitória manteve a tradição no clássico do Minho

Vimaranenses bateram o Sp. Braga por 1-0 e encurtaram a distância para o rival, na 29.ª jornada da Liga.

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Miguel Riopa/AFP

As primeiras ocasiões de perigo no encontro até pertenceram aos visitantes, aos 25’ (cabeceamento de André Pinto para fora) e aos 31’ (Zé Luís desviou de cabeça por cima da trave). Mas o maior revés da primeira parte para a formação do Sp. Braga aconteceria aos 39’, quando Ruben Micael foi obrigado a abandonar o relvado, com problemas físicos. Sérgio Conceição lançou o experiente Alan, que se juntou a Pardo, Rafa e Zé Luís no ataque.

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As primeiras ocasiões de perigo no encontro até pertenceram aos visitantes, aos 25’ (cabeceamento de André Pinto para fora) e aos 31’ (Zé Luís desviou de cabeça por cima da trave). Mas o maior revés da primeira parte para a formação do Sp. Braga aconteceria aos 39’, quando Ruben Micael foi obrigado a abandonar o relvado, com problemas físicos. Sérgio Conceição lançou o experiente Alan, que se juntou a Pardo, Rafa e Zé Luís no ataque.

Os primeiros 45 minutos esgotar-se-iam sem o Vitória conseguir verdadeiramente incomodar o guarda-redes Kritciuk, algo que mudaria no decorrer do segundo tempo.

Aos 53’ e 56’, o guardião russo viu o perigo rondar a baliza por duas vezes e, aos 60’, a barra estremeceu mesmo depois de um remate tão potente quanto espontâneo de André André. Um minuto depois, foi Tomané a desviar a bola para muito perto do segundo poste, após passe de Nii Plange. Os anfitriões voltavam mais ousados dos balneários, com os sectores mais próximos, e o Sp. Braga sentia maiores dificuldades.

E o pressing do Vitória acabou por dar frutos, aos 66’. Pontapé de canto batido do lado direito do ataque e Ricardo Valente, a elevar-se muito bem à entrada da pequena área, cabeceia com precisão para o segundo poste.

Em desvantagem, Sérgio Conceição decidiu arriscar, trocando o sentido posicional de Mauro pela velocidade de Pedro Santos. O jogo ficou mais partido, também porque os anfitriões não souberam conservar a bola e embarcaram em transições permanentes, e Zé Luís ainda chegou a incomodar Douglas, num lance em que o guarda-redes saiu da baliza com os punhos.

Entrou, então, Salvador Agra para o lugar de Pardo na ala direita do ataque bracarense, sem grandes consequências, enquanto Rui Vitória esperou pelos últimos minutos para fazer as três substituições e, assim, jogar com o cronómetro. Pelo meio, André André ainda assustou com um remate de fora da área.

O triunfo já não fugia ao Vitória, que nos cinco jogos anteriores tinha averbado quatro derrotas. Para o Sp. Braga, que se arrisca a ver o Sporting alargar para 10 pontos o fosso que os separa, chegou ao fim um ciclo de três triunfos sem qualquer golo sofrido.