Missão Usain Bolt: três títulos e um recorde em 2016

Velocista quer uma preparação perfeita neste ano para atacar os Jogos Olímpicos e continuar a fazer história.

Foto
Usain Bolt e a Jamaica alcançaram o ouro na estafeta de 4x100m, batendo o recorde mundial Foto: Gabriel Bouys/AFP

“O recorde dos 200m figura incontestavelmente na minha lista de coisas a fazer e estou totalmente concentrado nesse objectivo”, garante Bolt, presente no Rio de Janeiro para disputar, no domingo, uma prova de exibição, na qual irá correr os 100m. O jamaicano, de resto, espera aproveitar o desafio Mano a Mano, que neste ano se desenrola no Jockey Club (e não na praia de Copacabana), para ir ganhando ritmo progressivamente.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“O recorde dos 200m figura incontestavelmente na minha lista de coisas a fazer e estou totalmente concentrado nesse objectivo”, garante Bolt, presente no Rio de Janeiro para disputar, no domingo, uma prova de exibição, na qual irá correr os 100m. O jamaicano, de resto, espera aproveitar o desafio Mano a Mano, que neste ano se desenrola no Jockey Club (e não na praia de Copacabana), para ir ganhando ritmo progressivamente.

“É uma competição diferente, poucas pessoas no atletismo podem dizer que correram nestes lugares inusitados. É um prazer poder fazer isto”, concluiu, antes de puxar dos galões. “É a minha distância favorita, estou muito entusiasmado. Espero poder fazer um tempo abaixo de 10s. Respeito os meus adversários, mas, quando estou em forma, não temo ninguém”.

A verdadeira intenção do campeão olímpico, porém, é aproveitar o calendário de 2015 — que inclui o Campeonato do Mundo de atletismo, em Pequim — como rampa de lançamento para o próximo ano. A esse respeito, Bolt insiste na necessidade de chegar aos Jogos no momento ideal de forma.

“Estamos a falar dos Jogos Olímpicos, é o nível máximo, o que significa que a concorrência será apertada e será entusiasmante. Para além disso, a possibilidade de um recorde do mundo está sempre presente”, vincou Bolt, seis vezes campeão olímpico e o maior velocista dos últimos anos.

A vontade de conquistar, pela terceira vez consecutiva, a medalha de ouro nas distâncias mais rápidas (100m, 200m e 4x100m) tem servido de combustível para a preparação do jamaicano, que não esconde a vontade de se conseguir um feito inédito. “É uma das razões que fazem com que me sinta empolgado. É um grande objectivo para mim e planeio utilizar esta temporada para me certificar de que estou no caminho certo para o próximo ano. Para já, está tudo a correr bem”, acrescenta.

A intenção de Usain Bolt, como o próprio chegou a avançar, era fechar a carreira ao mais alto nível logo depois dos Jogos do Rio de Janeiro, mas ontem o velocista confirmou que, devido a compromissos com os patrocinadores, os planos serão adiados. Ou seja, se tudo correr como planeado, ainda será possível ver o jamaicano competir nos Mundiais de 2017, em Londres.