Coimbra quer aumentar supervisão no rio Ceira

Autarquia quer ajustar os níveis de alerta do Plano Especial de Emergência de Cheias e Inundações nos rios Ceira e Mondego.

Foto
Bruno Simões Castanheira

À margem da sessão da discussão pública, o presidente da Câmara Municipal Manuel Machado explicou aos jornalistas que, não apesar do plano não ter sido elaborado em consequência das cheias verificadas em Janeiro, a situação contribuiu para “perceber o que pode ser melhorado”. “Como há uma confluência de bacias hidrográficas, há a necessidade de alterar os níveis de prevenção”, esclarece. A título de exemplo, o autarca referiu o nível azul de emergência (o mais baixo), que, na ponte de Santa Clara, diz respeito a um caudal de 721 metros cúbicos por segundo para ser accionado. A alteração passa por descer o limite para 600 metros cúbicos, para que o mecanismo seja accionado. O mesmo deve acontecer com outros pontos de monitorização no Mondego e Ceira. Machado referiu que os estudos já existentes foram reanalisados e concluiu-se “que é necessário monitorizar mais eficazmente” os caudais, nomeadamente “em diversos pontos e estruturas do rio”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

À margem da sessão da discussão pública, o presidente da Câmara Municipal Manuel Machado explicou aos jornalistas que, não apesar do plano não ter sido elaborado em consequência das cheias verificadas em Janeiro, a situação contribuiu para “perceber o que pode ser melhorado”. “Como há uma confluência de bacias hidrográficas, há a necessidade de alterar os níveis de prevenção”, esclarece. A título de exemplo, o autarca referiu o nível azul de emergência (o mais baixo), que, na ponte de Santa Clara, diz respeito a um caudal de 721 metros cúbicos por segundo para ser accionado. A alteração passa por descer o limite para 600 metros cúbicos, para que o mecanismo seja accionado. O mesmo deve acontecer com outros pontos de monitorização no Mondego e Ceira. Machado referiu que os estudos já existentes foram reanalisados e concluiu-se “que é necessário monitorizar mais eficazmente” os caudais, nomeadamente “em diversos pontos e estruturas do rio”.

Outro dos melhoramentos apontados ao plano é a monitorização permanente das barragens de Fronhas (município de Arganil), Raiva (Penacova) e Alto Ceira (Pampilhos da Serra) — barragens com influência directa na variação do caudal do Mondego. Deverá ser tida em conta a vulnerabilidade da bacia do Mondego às variações de pluviosidade e descargas de água destas barragens.

Estes instrumentos de planeamento visam melhorar a tomada de medidas preventivas e de acções de emergência e socorro em caso de cheias e inundações. O plano articula várias entidades, como a Protecção Civil, a autarquia e os serviços de emergência.