Trio de neozelandeses em destaque

Hurricanes, Highlanders e Chiefs ganharam na 7.ª jornada do Super Rugby reforçam domínio da Nova Zelândia na parte inicial da época

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Em contra ciclo com o bom momento dos conterrâneos Hurricanes Highlanders e Chiefs, os Crusaders tropeçaram no Loftus Versfeld, frente aos Bulls, dando expressão a uma época de altos e baixos para a equipa de Richie McCaw e companhia. Os Sharks reforçam o seu bom momento, com uma vitória frente à Force, por 15-9. Os campeões Waratahs derrotam os Blues, que continuam no último lugar.

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Em contra ciclo com o bom momento dos conterrâneos Hurricanes Highlanders e Chiefs, os Crusaders tropeçaram no Loftus Versfeld, frente aos Bulls, dando expressão a uma época de altos e baixos para a equipa de Richie McCaw e companhia. Os Sharks reforçam o seu bom momento, com uma vitória frente à Force, por 15-9. Os campeões Waratahs derrotam os Blues, que continuam no último lugar.

 

Hurricanes-Rebels (36-12)

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Com um ponto de bónus ofensivo, resultado de cinco ensaios a zero, os Hurricanes seguraram o seu lugar cimeiro na tabela classificativa, ao baterem os frente aos Rebels: 36-12. Tendo ganho os seis jogos disputados até ao momento, a equipa de Wellington até nem começou bem (10-12 ao intervalo), mas com dois ensaios nos últimos cinco minutos, confirmou calmamente a sua posição de vencedores da partida. TJ Perenara, C.Jane, C. Gibbins, N. Milner-Skudder, por duas vezes, fizeram os ensaios neozelandeses.

 

Reds-Lions (17-18)

Num empate a dois ensaios, os Lions conseguiram a sua primeira vitória em Brisbane desde 2009, ao terem ganho pela margem mínima aos Reds, que continuam a agonizar no fundo da tabela. Os sul-africanos chegaram ao final dos primeiros 40 minutos a ganhar, por 8-3, e garantiram o triunfo com uma penalidade de Elton Jantjies, a oito minutos do fim (17-18).

 

Chiefs-Cheetahs (37-27)

Os Chiefs entraram determinados, logo com um ensaio ao minuto e meio depois de fases montadas e de Sonny Bill Williams ter ganho a linha de vantagem e descoberto Michael Leitch, que abrindo a passada e mergulhou para a linha de meta. Os Cheetahs ripostaram com duas penalidades, para logo de seguida Liam Messam disparar a partir de um driving maul para mais um ensaio da franquia de Hamilton. Os Chiefs ainda poderiam ter comprometido o jogo, com dois amarelos num período de 10 minutos durante a primeira parte, permitindo um ensaio dos Cheetahs e um perigoso empate a 20 pontos, aos 55’. No entanto, a terceira linha dos Chiefs (Liam Messam, Sam Cane e Michael Leitch) acabou por garantir a vitória para os neozelandeses, com muitas placagens, ensaios, quebras de linha de vantagem e um poderio físico impressionante.

 

Highlanders-Stormers (39-21)

O primeiro ensaio até surgiu para os visitantes, aos 18’, numa excelente jogada de apoio com finalização de Juan de Jongh. No entanto, os Highlanders com 31 pontos seguidos conseguiram impor o seu resultado. O potente Waisake Naholo, que já tem contrato assinado com o Clermont, com dois ensaios, esteve em destaque.

 

Waratahs-Blues (23-11)

Os Waratahs continuam a fazer jogos em que apenas aparecem em “momentos”. Continua a faltar a consistência de exibições que os caracterizaram no ano transacto, mas mesmo assim conseguiram derrotar os Blues, com ensaios de Nick Phipps e Peter Betham e 13 pontos saídos do pé de Bernard Foley. Os Blues ainda tentaram entrar no resultado com o ensaio de Saili, aos 54’, mas esse foi um lampejo momentâneo dos últimos classificados do Super Rugby.

 

Sharks-Force (15-9)

Um jogo muito pobre, com muitos erros, em que o resultado é um espelho perfeito disso mesmo. De salientar o facto de os Sharks terem alcançado a sua terceira vitória apesar de terem sido dominados durante praticamente todo o jogo pela Force. S.P. Marais e Mvovo fizeram para os Sharks os únicos ensaios da partida.

 

Bulls-Crusaders (31-19)

Os Bulls conseguiram a sua quarta vitória consecutiva depois de um mau arranque com duas derrotas nas jornadas inaugurais. Num jogo em que os Bulls marcaram três ensaios contra apenas um dos Crusaders, foram, no entanto, as quatro penalidades e duas conversões de do jovem Handre Pollard que fizeram a maior diferença.