Gil Vicente salva um ponto in extremis
Os gilistas estiveram a perder com o Boavista quase até ao fim da partida.
O jogo foi muito intenso e dividido, com os locais a tentarem tomar conta das operações logo no início, mas a sentirem muitas dificuldades, devido à estratégia do adversário, sempre muito determinado.
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O jogo foi muito intenso e dividido, com os locais a tentarem tomar conta das operações logo no início, mas a sentirem muitas dificuldades, devido à estratégia do adversário, sempre muito determinado.
As situações de perigo só surgiram em lances de bola parada, e, aos 33 minutos, na cobrança de um livre, Afonso Figueiredo obrigou Adriano Facchini a uma defesa apertada para canto.
Aos poucos, a equipa de Barcelos foi acertando nas suas acções ofensivas e, aos 38 minutos, João Vilela, com um bom remate de cabeça, obrigou Mika a defesa vistosa para canto, na sequência do qual Berger cabeceou com perigo.
Os donos da casa acentuaram o seu domínio e, aos 42 minutos, introduziram a bola na baliza boavisteira, mas o golo não foi sancionado, pois Simi estava em posição irregular.
O Gil Vicente terminou a primeira parte a exercer forte pressão na área boavisteira.
Os barcelenses entraram para a segunda parte com a mesma determinação com que terminaram a primeira e, aos 57 minutos, Simi quase surpreendeu Mika com um ligeiro toque na bola.
O Boavista defendeu-se bem e em laces de contra-ataque criou boas situações para marcar, só que Brito, aos 63 minutos, Anderson Carvalho, aos 65', e Uchebo, aos 71', não tiveram remates certeiros, quando estavam em excelente posição.
Os visitantes tanto porfiaram que conseguiram chegar à vantagem, aos 76 minutos, com Brito a marcar após jogada confusa na área gilista.
A equipa da casa reagiu e acabou por conseguir evitar a derrota no primeiro minuto de compensação, com o central Berger a fazer o golo da igualdade. Foi feita justiça, pois a derrota era demasiado penalizadora para a formação minhota.