Lisboa quer ser a melhor escala da Volvo Ocean Race 2014-15

Investimento de cerca de quatro milhões de euros vai trazer a prova a Portugal no final de Maio.

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Brendan Smialowski/AFP

"Queremos fazer o maior e o melhor 'stopover' do evento", sublinhou José Pedro Amaral, director da escala lisboeta, corroborando o objectivo traçado por Adolfo Rodriguez, que, depois de ter coordenado a partida da regata em Alicante, em Outubro de 2014, espera contar com cerca de 500 mil visitantes na capital portuguesa.

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"Queremos fazer o maior e o melhor 'stopover' do evento", sublinhou José Pedro Amaral, director da escala lisboeta, corroborando o objectivo traçado por Adolfo Rodriguez, que, depois de ter coordenado a partida da regata em Alicante, em Outubro de 2014, espera contar com cerca de 500 mil visitantes na capital portuguesa.

A 12.ª edição da Volvo Ocean Race, prova de circum-navegação antes designada regata Whitbread, teve início em Alicante, a 4 de Outubro de 2014, e termina 38.739 milhas náuticas e nove etapas depois, em Gotemburgo, na Suécia, a 27 de Junho.

Actualmente, seis equipas disputam a quarta etapa, entre Sanya, na China, e Auckland, na Nova Zelândia, a bordo dos VOR65 (monocascos de 20 metros), depois de um sétimo veleiro, o dinamarquês Vestas Wind, ter encalhado na ligação entre a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Abu Dhabi.

O veleiro chinês Dongfeng, comandado pelo francês Charles Caudrelier, lidera a competição, apesar de as três primeiras etapas terem tido outros tantos vencedores. "Esta é a competição mais longa da actualidade. Desde que deixaram Alicante, cada minuto conta para a competição e cada segundo vai ter influência no resultado final", advertiu Adolfo Rodriguez, acrescentando que, com a harmonização de veleiros, esta vai ser a "edição mais humana de sempre".

Na apresentação da escala lisboeta, foi assumida a "instabilidade" decorrente do desaparecimento do organizador do evento em 2012, a João Lagos Sports, agora substituída pela Urban Wind, que já assegurou a passagem pela capital lusa na edição de 2017-18.

"Eu acho que houve um período de alguma instabilidade, não vale a pena esconder, mas acho que foi rapidamente substituído por uma grande segurança", frisou José Pedro Amaral, assumindo esperar que os cerca de quatro milhões de euros (ME) de investimento se traduzam num retorno de aproximadamente 30 milhões.