Microsoft lança telemóveis de baixo preço e quer 15% do mercado português

Lumias 435, 532 e 535 estão preparados para o próximo sistema Windows.

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Numa apresentação em Lisboa, a Microsoft Portugal mostrou os Lumia 435, 532 e 535, com preços entre os 90 e os 150 euros, dirigindo-se assim ao segmento onde as marcas têm mais margem para crescimento. “Já temos oferta dos 100 euros para cima. Os segmentos altos são segmentos que estão estabilizados”, observou Luís Peixe, responsável pela área de dispositivos móveis no mercado ibérico.

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Numa apresentação em Lisboa, a Microsoft Portugal mostrou os Lumia 435, 532 e 535, com preços entre os 90 e os 150 euros, dirigindo-se assim ao segmento onde as marcas têm mais margem para crescimento. “Já temos oferta dos 100 euros para cima. Os segmentos altos são segmentos que estão estabilizados”, observou Luís Peixe, responsável pela área de dispositivos móveis no mercado ibérico.

Os três novos modelos estão habilitados a receber o Windows 10, a próxima versão do sistema operativo da Microsoft, cuja base será igual em telemóveis, computadores, tablets e demais aparelhos. Vários dos outros modelos Lumia já no mercado também deverão ser capazes de usar o próximo sistema operativo, afirmou Luís Peixe, ressalvando, no entanto, que a lista de aparelhos que poderão ser actualizados ainda não está fechada.

O Lumia 435 é o mais barato dos novos modelos (custará 89,90 euros livre de operador) e o que tem especificações técnicas mais modestas: um ecrã de quatro polegadas com uma resolução de 800 por 480 pixeis, um processador de dois núcleos a 1,2Ghz, uma câmara traseira de dois megapixeis e uma câmara frontal VGA. Segue-se o Lumia 532 (99,90 euros), que se distingue do primeiro por um processador de quatro núcleos a 1,2Ghz e uma câmara traseira de cinco megapixeis. O mais caro do trio, o 535 (149,90 euros), tem um ecrã de cinco polegadas com uma resolução de 960 por 540 pixeis, bem como câmaras de cinco megapixeis à frente e atrás. Todos têm 1GB de memória RAM e 8GB de capacidade interna de armazenamento. 

Como habitual, a Microsoft não revelou dados específicos sobre o desempenho do mercado português. “O crescimento mantém-se. Tínhamos definido chegar à quota dos dois dígitos e estamos aí mesmo em cima”, disse apenas Luís Peixe. Aquela meta fora já traçada pela empresa em meados do ano passado.

Por seu lado, quando questionado pelo PÚBLICO, o director geral da Microsoft Portugal, João Couto, traçou um objectivo. “Queremos chegar rapidamente a uma quota de mercado de 15%”, afirmou, acrescentando que uma fatia de 25% seria o objectivo “aspiracional”.

Em termos globais, a Microsoft vendeu 10,5 milhões de telemóveis Lumia no último trimestre, o que representa um pouco menos de 3% dos 375 milhões de aparelhos colocados no retalho, um total estimado pela analista IDC.