A líder Samsung perdeu muito fôlego nos últimos meses, mas terminou o ano com uma quota de 25% do mercado, bem à frente da Apple (15%) e da Huawey (6%). Contudo, as vendas da multinacional sul-coreana praticamente estagnaram, com a empresa a conseguir apenas uma subida anual de 0,6%, ao passo que a Apple cresceu 26% e a Huawey, 50%.

A líder Samsung perdeu muito fôlego nos últimos meses, mas terminou o ano com uma quota de 25% do mercado, bem à frente da Apple (15%) e da Huawey (6%). Contudo, as vendas da multinacional sul-coreana praticamente estagnaram, com a empresa a conseguir apenas uma subida anual de 0,6%, ao passo que a Apple cresceu 26% e a Huawey, 50%.

Os últimos três meses mostram bem um realinhamento de forças no sector. A Samsung e a Apple ficaram quase empatadas (tal como as contas das empresas já tinham revelado), com cerca de 20% do mercado cada uma.

Desde 2011 que a Samsung estava à frente da Apple, muito embora as vendas daquela marca incluíssem muitos modelos de média e baixa gama, mais baratos, e também menos rentáveis, do que os iPhones. Em contraciclo com o mercado, a Apple conseguiu mesmo, graças aos iPhones 6 e 6 plus, aumentar o preço médio dos aparelhos vendidos. “Numa altura em que o preço médio de venda dos smartphones está a cair rapidamente, a Apple conseguiu no quarto trimestre aumentar o preço médio graças a modelos novos de custo elevado”, notou o analista da IDC Ryan Reith. “Em segundo lugar, o crescimento das vendas do iPhone, tanto nos EUA, que é considerado um mercado saturado, como na China, que representa o duplo desafio de uma competição local forte e de uma séria sensibilidade ao preço, é extraordinário”.

A importância dos mercados asiáticos ficou também demonstrada com a ascensão da marca chinesa Xiamoi ao quinto lugar nas vendas do último trimestre, depois de ter disparado 179%, o que lhe valeu uma quota de 4% do mercado.