Açoriano inquirido pela PJ por apoiar Estado Islâmico nas redes sociais

Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da PJ, que monitoriza acções suspeitas na Internet, encontrou publicações do homem de apoio à causa terrorista. Arguido foi apenas inquirido e está hospitalizado numa ala psiquiátrica.

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Primeiras suspeitas estavam relacionadas com envio de fotos da Base das Lajes para terroristas

A notícia foi avançada nesta quinta-feira pela TVI e pelo Expresso, mas, e ao contrário do que avança o semanário, o homem não foi detido e as suspeitas não se confirmaram após a inquirição, apesar de o processo em que é arguido continuar em investigação. Fonte da PJ explicou que o arguido, funcionário de um estabelecimento hospitalar nos Açores, está actualmente internado na ala psiquiátrica da Casa de Saúde de São Rafael, na ilha Terceira.

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A notícia foi avançada nesta quinta-feira pela TVI e pelo Expresso, mas, e ao contrário do que avança o semanário, o homem não foi detido e as suspeitas não se confirmaram após a inquirição, apesar de o processo em que é arguido continuar em investigação. Fonte da PJ explicou que o arguido, funcionário de um estabelecimento hospitalar nos Açores, está actualmente internado na ala psiquiátrica da Casa de Saúde de São Rafael, na ilha Terceira.

Este internamento ocorreu após a inquirição, mas não se verificou por ordem judicial nem está, garantiu fonte policial, relacionado com a intervenção da PJ. A mesma fonte assegurou que o estado que justificou o internamento já se verificava antes da inquirição.

Os inspectores daquela unidade da PJ, que monitoriza frequentemente estes movimentos suspeitos na Internet, procuraram perceber o eventual apoio do funcionário hospitalar à causa do Estado Islâmico. Perceberam rapidamente que o que estará em causa será apenas um estado de perturbação do foro psiquiátrico, não existindo indícios da preparação de qualquer acto para apoiar o EI.

As primeiras suspeitas surgidas nas notícias davam conta também de que o mesmo homem teria sido interceptado pela polícia após tirar fotografias à Base das Lajes, nos Açores, que pretenderia enviar para sites do EI. Fonte da Judiciária adiantou que os inspectores da UNCT não encontraram o homem na posse dessas fotografias.