O que parecia simples tornou-se complicado

Os “leões” ficam dependentes de outros para conseguirem um lugar nas meias-finais da Taça da Liga.

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O Vitória de Setúbal empatou em Alvalade João Silva

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Para o Sporting, ganhar ao Vitória de Setúbal significava não só avançar na Taça da Liga, como ficar de encontro marcado com o rival Benfica. Seria o segundo duelo em poucos dias, já que a meia-final disputa-se poucos dias depois do derby a contar para a 20.ª jornada da I Liga. Com o empate cedido frente aos sadinos as contas complicam-se para a equipa de Marco Silva, que já cumpriu os quatro jogos no Grupo C e lidera com dois pontos de vantagem sobre V. Setúbal e Belenenses: na próxima quarta-feira os “leões” vão estar a torcer por empates dos adversários na derradeira jornada, com os setubalenses a receberem o Boavista e os “azuis” do Restelo a visitarem o V. Guimarães.

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Na noite desta quarta-feira, o Sporting pagou a factura da falta de eficácia atacante: a estatística contabiliza 25 tentativas de golo (contra apenas três do V. Setúbal), mas o único obtido foi apontado por Ney Santos, na própria baliza.

Novamente com uma equipa muito jovem, repleta de jogadores que alinham pela equipa B, os “leões” tinham pela frente um adversário com motivos para sonhar: Bruno Ribeiro, sucessor de Domingos Paciência no comando técnico do V. Setúbal (e que já tinha orientado a equipa entre 2010-11 e 2011-12), estreou-se no domingo com uma goleada ao Rio Ave (4-1) e foi ele o último treinador a levar o emblema setubalense à vitória em Alvalade, com um triunfo por 0-1 na penúltima jornada da I Liga 2010-11.

Ainda antes de começar a acumular remates, o Sporting já estava em vantagem no marcador. Ney Santos traiu os companheiros e, na sequência de um pontapé de canto, o defesa atirou a bola para o fundo da própria baliza quando tentava afastar o perigo.

Embalados pelo brinde, os “leões” continuaram a criar perigo para a baliza sadina, mas Lukas Raeder resolveu as situações mais complicadas. André Martins ainda acertou nos ferros da baliza do alemão (34’) e tudo pareceu complicar-se para o V. Setúbal com a expulsão de Lupeta, aos 41’, após um lance com Wallyson.

Mas os sadinos recusaram atirar a tolha ao chão. E, após um remate de Esgaio que passou a centímetros do poste, o V. Setúbal desferiu uma estocada na confiança “leonina”. Num livre lançado para a área do Sporting por Advíncula, François amorteceu para o coração da pequena área onde Miguel Lourenço só teve de encostar.

O golo fez com que a equipa de Bruno Ribeiro, mesmo com menos um jogador, começasse a acreditar que era possível aguentar o resultado. A partir daí, com excepção de um lance individual de Suk — que galgou metros, entrou na área do Sporting, mas viu Rabia desarmá-lo (65’) — o Sporting monopolizou a bola e instalou-se em redor da área adversária. Mas era uma noite de desperdício.