A franqueza óbvia do SIS

Parece uma frase óbvia, uma verdade que todos sabemos. Ter sido o chefe do SIS a dizê-la – e não o primeiro-ministro – revela, no entanto, duas coisas: que as secretas consideram importante que os cidadãos não pensem no terrorismo como uma abstracção que só acontece “aos outros” e por isso hoje falam com uma nova abertura sobre o problema. Isso é verdade noutros países europeus. Ontem, em França, por exemplo, foi anunciado o número de pessoas que as autoridades mantêm sob vigilância (três mil). Mas revela também a dessintonia com a mensagem oficial do primeiro-ministro, que mantém um discurso no registo “politiques” que não assusta mas também não informa ninguém.

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Parece uma frase óbvia, uma verdade que todos sabemos. Ter sido o chefe do SIS a dizê-la – e não o primeiro-ministro – revela, no entanto, duas coisas: que as secretas consideram importante que os cidadãos não pensem no terrorismo como uma abstracção que só acontece “aos outros” e por isso hoje falam com uma nova abertura sobre o problema. Isso é verdade noutros países europeus. Ontem, em França, por exemplo, foi anunciado o número de pessoas que as autoridades mantêm sob vigilância (três mil). Mas revela também a dessintonia com a mensagem oficial do primeiro-ministro, que mantém um discurso no registo “politiques” que não assusta mas também não informa ninguém.