Gaia vai ter nova unidade de atracagem e hotel na zona ribeirinha

Anúncio feito durante visita à empreitada de reconstrução e estabilização de 20 metros da escarpa na rua Cabo Simão.

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A polémica sobre a gestão da ponte do Infante dura desde a sua inauguração, em 2003 Ana Maria Coelho

“Temos um projecto da Douro Azul, com uma unidade de atracagem e outra hoteleira, que vai permitir reabilitar a zona e criar postos de trabalho”, disse Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas, no âmbito de uma visita que realizou à empreitada de reconstrução e estabilização de 20 metros da escarpa, num troço da rua Cabo Simão, situado entre as pontes Luís I e Infante.

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“Temos um projecto da Douro Azul, com uma unidade de atracagem e outra hoteleira, que vai permitir reabilitar a zona e criar postos de trabalho”, disse Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas, no âmbito de uma visita que realizou à empreitada de reconstrução e estabilização de 20 metros da escarpa, num troço da rua Cabo Simão, situado entre as pontes Luís I e Infante.

Segundo o autarca, tendo a Câmara definido que a orla marítima merece toda a atenção do ponto de vista da manutenção enquanto a orla ribeirinha merece toda a atenção em termos de investimento, o objectivo actual é “começar por fazer obra que diminua os riscos, mas que de forma acoplada possa induzir investimento privado” para criação de “potencial económico”.

Presente nesta visita, o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, que com Eduardo Vítor Rodrigues trocou “impressões para se tentar arranjar financiamento” para o projecto em causa poder avançar, destacou que a prioridade é consolidar a escarpa, em “risco de erosão acentuada” e perigo “para a navegação e pessoas”.

A empreitada em causa, com um custo de cerca de 123 mil euros, é da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), sendo financiada através do Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos.

A unidade de atracagem “ficará com uma plataforma superior para presença de autocarros”, sendo, por isso, necessário consolidar a escarpa e reabilitar a rua Cabo Simão.

Eduardo Vítor Rodrigues considerou ainda “fundamental” fazer a ligação entre as cotas alta e baixa da ponte Luís I e o edifício que serviu de estaleiro para as obras de construção da ponte São João.

Para Eduardo Vítor Rodrigues, este é um projecto que não tinha que esperar pela criação do grupo de trabalho na Área Metropolitana do Porto (AMP) para a valorização do rio Douro.

“O grupo de trabalho vai com certeza integrar projectos que estejam a ser desenvolvidos, mas não tinha que esperar pelo grupo para fazer o meu próprio trabalho”, sustentou.

A proposta da criação deste grupo de trabalho vai ser formalizada ainda este mês, na reunião do Conselho Metropolitano do Porto.