Empresa espanhola criou impressora 3D de comida

Foodini imprime alimentos reduzidos a puré que depois terão que ser cozinhados.

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Quando entramos no site da Natural Machines, além da habitual descrição da empresa e da impressora, saltam à vista várias fotografias de pratos de comida criados pela Foodini, desde massa com molho de tomate a biscoitos e pizzas.

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Quando entramos no site da Natural Machines, além da habitual descrição da empresa e da impressora, saltam à vista várias fotografias de pratos de comida criados pela Foodini, desde massa com molho de tomate a biscoitos e pizzas.

A impressora funciona como outra qualquer em 3D, estando a diferença no que sai do equipamento, ingredientes em pasta, após terem sido triturados ou processados e inseridos em cápsulas, por sua vez colocadas na impressora. Os ingredientes estão crus e têm que ser cozinhados posteriormente, mas a empresa com sede em Barcelona pretende que no futuro a impressora produza alimentos já preparados para consumir.

“Pode pensar-se na Foodini como uma montagem (por exemplo, criar ravioli ou imprimir alimentos numa forma desenhada) e um aparelho de acabamento (por exemplo, decoração do prato). A Foodini não automatiza tudo o que se cozinha, nem cozinha alimentos. Se necessário, pode manter a comida quente enquanto funciona, já que tem um sistema de aquecimento”, explica a empresa.

A Natural Machines pretende que o utilizador minimize o tempo que precisa para preparar alimentos frescos, reduzidos a puré com a ajuda de um liquidificador ou trituradora. Basta depois colocar o preparado em cápsulas de alimentos próprios da Foodini e literalmente imprimir o resultado. A impressora permite fazer decorações elaboradas em bolos ou biscoitos.

A empresa está a trabalhar com fabricantes da indústria alimentar para criar cápsulas já carregadas com alimentos que possam ser depois inseridas na impressora 3D.

Lynette Kucsma, co-fundadora da Natural Machines, adiantou à CNN que a impressora deverá chegar aos consumidores com um preço aproximado de 800 euros, sendo que a chegada ao mercado só deverá acontecer no segundo semestre de 2015.

Kucsma explicou ainda que a Foodini pode ser utilizada à distância, através de uma aplicação para smartphones, e as receitas criadas pelos utilizadores podem ser partilhadas na Internet.