Sp. Braga resolveu tudo na primeira parte e subiu ao terceiro lugar

Minhotos derrotaram o Paços de Ferreira com três golos em quatro oportunidades na primeira metade.

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Patrícia de Melo Moreira/AFP

Sérgio Conceição tinha pedido aos seus jogadores para esquecerem o recente brilharete no Estádio da Luz, onde eliminaram o Benfica (2-1) nos oitavos-de-final da Taça de Portugal, e concentrarem-se apenas nesta partida da Liga, que poderia valer a subida ao pódio da classificação. E assim foi. Com uma eficácia desconcertante, os minhotos não deram hipóteses ao Paços, marcando três golos em quatro oportunidades criadas na primeira metade.

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Sérgio Conceição tinha pedido aos seus jogadores para esquecerem o recente brilharete no Estádio da Luz, onde eliminaram o Benfica (2-1) nos oitavos-de-final da Taça de Portugal, e concentrarem-se apenas nesta partida da Liga, que poderia valer a subida ao pódio da classificação. E assim foi. Com uma eficácia desconcertante, os minhotos não deram hipóteses ao Paços, marcando três golos em quatro oportunidades criadas na primeira metade.

Uma derrota demasiado pesada para os visitantes, que até dominaram a partida durante largos períodos, mas só conseguiram criar real perigo na segunda parte, nomeadamente com uma bola à barra de Cícero, aos 80’. Acabaram por sofrer o primeiro golo, aos 25’, contra a corrente do jogo, numa jogada rápida iniciada por Rafa no corredor esquerdo, com o jovem português a tocar para Rúben Micael e este a cruzar para a entrada de Pardo, que não falhou a oportunidade.

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Cinco minutos depois, na sequência de um canto, a equipa da casa iria ampliar a vantagem, por Éder, num lance em que os pacenses se queixaram de uma falta não assinalada de André Pinto sobre o guarda-redes Rafael Defendi. Os visitantes procuraram reagir, mas continuavam com dificuldade em criar lances de golo junto da baliza de Matheus, que foi apenas chamado a intervir, aos 40’, para anular um remate de Urreta.

Instantes antes do intervalo, chegou o terceiro golo bracarense, com muitas responsabilidades para Ricardo. O defesa central aliviou mal uma bola, acabando por a colocar nos pés de Rúben Micael e o ex-portista assistiu Rafa para um golo de belo efeito. A questão da atribuição dos três pontos ficou encerrada e a segunda parte serviu apenas para os bracarenses controlarem a vantagem.

Mesmo assim, os pacenses ainda procuraram minimizar os estragos após o reatamento, com Sérgio Oliveira a obrigar Matheus a aplicar-se aos 47’. O guarda-redes minhoto voltaria a estar em evidência aos 64’, a desviar um livre cobrado por Urreta. E, a dez minutos do final, seria a barra a impedir Cícero deapontar o golo de honra.

Apesar dos números exagerados, a vitória dos “arsenalistas” acabou por ser justa, pela eficácia do seu ataque, particularmente nos primeiros 45’. O Paços, depois de ter sido surpreendido em casa e eliminado dos oitavos-de-final da Taça de Portugal pelo Famalicão (2-1), que compete no Campeonato Nacional de Seniores, voltou a escorregar.