Carlos Mané decidiu para os “leões” um jogo virado para a frente

Os “leões” reagiram ao empate caseiro da última jornada com um triunfo num terreno tradicionalmente difícil.

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Carlos marcou o golo do Sporting Miguel Riopa/AFP

O sucesso sportinguista é justificado pelo maior número de oportunidades e pelo domínio quase completo na segunda metade, só contrariado quando Adrien Silva foi expulso, a 12 minutos dos 90’, por acumulação de amarelos.

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O sucesso sportinguista é justificado pelo maior número de oportunidades e pelo domínio quase completo na segunda metade, só contrariado quando Adrien Silva foi expulso, a 12 minutos dos 90’, por acumulação de amarelos.

Não foram só os visitantes que entraram em campo à procura da vitória. Os jogadores fizeram por merecer os próximos dias de folga, protagonizando um jogo a um ritmo intenso, sem contenção, no qual a bola pouco tempo passou no meio-campo.

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Antes dos dez minutos, Nacional e Sporting tinham já dado sinais das suas intenções, mas o centro-remate de Mario Rondón não encontrou ninguém e o pontapé de Mané foi à figura de Gottardi. André Martins saiu lesionado (10’), mas o jogo continuou com poucas pausas, com a mobilidade e vontade dos pontas-de-lança Suk e Slimani (desta vez sem Montero ao seu lado) a darem muito que fazer aos centrais adversários.

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O sul-coreano rematou mal (15’), João Mário desperdiçou por cima uma boa oportunidade (19’) e o argelino também esteve perto do golo duas vezes (29’ e 34’). A grande possibilidade do Nacional foi criada pela visão de jogo de Goumaa, que lançou Rondón, mas o venezuelano atirou ao lado (31’). A primeira parte fechou com novo momento passível de fazer o marcador funcionar: Mané, contudo, acertou devagarinho na bola, quando tinha tudo para apontar o seu terceiro golo na Liga.

O extremo chegou mesmo àquele número nos primeiros minutos da etapa complementar, que serviram para perceber que a velocidade do jogo não diminuiu. Num canto, Slimani cabeceou bem, Gottardi fez uma defesa de recurso em cima da linha e Mané encostou para o golo (51’).

O lance confirmou o que se pressentia: que o Sporting estava melhor no jogo. A segunda parte foi menos equilibrada. Gottardi impediu que Carrillo (62’) e Adrien Silva (73’) acabassem com o jogo e a expulsão do médio português permitiu alguma reacção final dos madeirenses, que poderiam ter chegado ao empate, aos 86’. Lucas João deu para a entrada de Marco Matias, mas este não rematou de primeira e Rui Patrício saiu rápido a fechar.

O Sporting continua longe da liderança, mas voltou às boas exibições e ultrapassou um obstáculo que lhe costuma dar problemas — esta foi só a sua quarta vitória nos últimos 14 jogos na Choupana. Por seu turno, o Nacional mostrou que tem futebol para estar melhor classificado.