O Vizela assustou mas foi o Sporting a seguir em frente

Equipa “leonina” elimina da Taça de Portugal a equipa do Campeonato Nacional de Seniores (3-2) num jogo que só teve golos de bola parada. Carlos Mané marcou o golo decisivo.

Foto
André Martins marcou um golo e fez duas assistências PEDRO TRINDADE/NFactos

O jogo desta quarta-feira faz continuar a história trágica dos sportinguistas com os lances de bola parada nesta temporada. Foi assim que a formação “leonina” consentiu os dois golos adversários. Mas também foi dessa forma que ultrapassou a boa organização e a capacidade de sacrifício com que o Vizela encurtou as diferenças de escalões entre os dois emblemas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O jogo desta quarta-feira faz continuar a história trágica dos sportinguistas com os lances de bola parada nesta temporada. Foi assim que a formação “leonina” consentiu os dois golos adversários. Mas também foi dessa forma que ultrapassou a boa organização e a capacidade de sacrifício com que o Vizela encurtou as diferenças de escalões entre os dois emblemas.

Desde cedo que Sporting percebeu que ia ter muito trabalho neste encontro. A equipa da casa — a jogar no terreno emprestado do vizinho Moreirense — explorava a velocidade dos homens da frente, em particular de Rafinha e foi a primeira a criar uma clara ocasião clara de perigo (17’) num cabeceamento de David Bessa ao lado.

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_IMAGEM.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_IMAGEM.cshtml
NOTICIA_IMAGEM

A partir da meia hora, o Sporting melhorou de produção, mas não tinha feito nada que justificasse o golo, quando o árbitro Nuno Almeida assinalou penálti (33’) por mão de Talocha. Na cobrança, André Martins deu vantagem aos visitantes.

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO

O jogo entrou numa fase de grande intensidade, com três golos nos 15 minutos finais da primeira metade. Talocha (37’) redimiu-se do penálti cometido e, na sequência de um livre cobrado por Fininho, que Marcelo não conseguiu segurar, fez o empate. Foi outro defesa central a dar novamente vantagem ao Sporting. Num pontapé de canto, Paulo Oliveira cabeceou para golo, estavam jogados 39 minutos.

Mas até ao intervalo ainda havia muito tempo de jogo. O Vizela ameaçou chegar ao empate, com remates de Rafinha (42’), num lance de contra-ataque, e Fininho (45’+2’), de livre. E conseguiu mesmo fazer o 2-2, no último lance antes do intervalo: pontapé de canto e Talocha novamente a desviar para o fundo da baliza.

O atrevimento do Vizela tinha, porém, o tempo contado. Aos 49 minutos, Rafinha ainda fugiu à defesa contrária e tentou finalizar com um chapéu, mas Marcelo esteve bem na saída. Este lance foi o último de perigo da formação minhota. A partir de então, o Sporting tomou conta do jogo, pondo-se em vantagem, por Carlos Mané, novamente na sequência de um pontapé de canto.

Com o cansaço a fazer-se notar, o terceiro golo sportinguista foi um duro golpe para a equipa vizelense. Um remate de Luís Ferraz à barra num livre lateral ainda causou arrepios aos sportinguistas, mas o Vizela pouco mais conseguiu fazer.