Três homens condenados a 25 anos de prisão por homicídio, rapto e roubo de idosa

Factos remontam a Novembro de 2013. Dois outros arguidos vão também cumprir penas de prisão efectiva.

Dois outros arguidos, que não foram condenados pelo crime mais grave, vão também cumprir penas de prisão efectiva, de sete anos e meio e de cinco anos. O sexto elemento do grupo, que estava apenas acusado de burla informática, foi absolvido.

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Dois outros arguidos, que não foram condenados pelo crime mais grave, vão também cumprir penas de prisão efectiva, de sete anos e meio e de cinco anos. O sexto elemento do grupo, que estava apenas acusado de burla informática, foi absolvido.

De acordo com a PGDL, os factos ocorreram em Novembro do ano passado, quando os arguidos raptaram a idosa, na casa dos 70 anos. Através de um elemento do grupo que era mecânico da vítima, os homens sabiam que a mulher vivia sozinha e possuía bens valiosos.

Amarrada e com a boca tapada com rolo de fita-cola, foi transportada da residência, em Algés, para o Seixal, no porta-bagagens da sua própria viatura, onde terá permanecido durante seis horas.

A PGDL refere ainda que alguns arguidos voltaram depois a Algés para assaltarem, sem qualquer risco, a residência, mas regressaram à margem sul do Tejo para lhe exigirem os códigos dos cartões bancários, ameaçando-a de que lhe matariam o filho, que, falsamente, diziam estar já ao dispor do grupo.

Já na posse dos cartões e dos respectivos códigos, o grupo efectuou vários levantamentos de dinheiro e tentou fazer uma transferência bancária de 12 mil euros, que só não foi concretizada porque a instituição bancária, a Caixa Geral de Depósitos, não o permitiu.

Com receio de serem identificados pela vítima, até porque o mecânico tinha actuado de cara destapada, três dos arguidos decidiram matá-la, asfixiando-a com uma camisola na boca, na convicção de que, assim, conseguiriam regressar facilmente ao Brasil, acrescenta a PGDL.

Os seis suspeitos acabaram, no entanto, por ser identificados e capturados pela Unidade Nacional de Combate do Terrorismo da Polícia Judiciária, não obstante um deles ter sido detido já com bilhete de avião comprado, em pleno aeroporto de Lisboa.

Segundo a PGDL, os cinco arguidos condenados a prisão efectiva vão permanecer em prisão preventiva.