Lima saiu do banco para acabar com a tenaz resistência do Belenenses

A equipa do Restelo aguentou pouco mais de uma hora no Estádio da Luz, mas tombou com estrondo após o primeiro golo do Benfica. “Encarnados” vão ao Dragão no topo da classificação.

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Lima marcou o primeiro golo do triunfo do benfica sobre o Belenenses José Manuel Ribeiro/AFP

Amputado dos seus principais argumentos atacantes nesta temporada, Deyverson e Miguel Rosa, responsáveis por 11 dos 15 golos do Belenenses na Liga — ficaram de fora do encontro por indicação da SAD do Restelo, aparentemente devido a um acordo verbal com o Benfica, ex-clube dos dois jogadores —, o treinador Lito Vidigal empenhou-se em organizar a equipa defensivamente. E a estratégia montada deu frutos durante 64 minutos, com o Belenenses a jogar com as linhas muito juntas que não permitiam espaços às “águias”.

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Amputado dos seus principais argumentos atacantes nesta temporada, Deyverson e Miguel Rosa, responsáveis por 11 dos 15 golos do Belenenses na Liga — ficaram de fora do encontro por indicação da SAD do Restelo, aparentemente devido a um acordo verbal com o Benfica, ex-clube dos dois jogadores —, o treinador Lito Vidigal empenhou-se em organizar a equipa defensivamente. E a estratégia montada deu frutos durante 64 minutos, com o Belenenses a jogar com as linhas muito juntas que não permitiam espaços às “águias”.

Apostando no mesmo “onze” titular que derrotou em Coimbra, na última ronda, a Académica (2-0), os “encarnados” não encontravam soluções para chegar à baliza do britânico Matt Jones. Dominavam o encontro, é certo, mas tardavam em controlá-lo.

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Ao intervalo, o Benfica contabilizava três oportunidades de golo (Gaitán, 11’; Talisca, 18’, e Luisão, 22’), contra duas do Belenenses (Tiago Caeiro, 20’, e Fredy, 34’).

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Com Jonas muito sozinho no ataque e Talisca particularmente apagado, Jorge Jesus investiu em Lima (rendeu precisamente Talisca) após o intervalo para alargar a frente ofensiva. Os “encarnados” pressionaram mais, empurrando o adversário para junto da sua área, mas o golo surgiria na sequência de um lance de bola parada.

Na cobrança de um canto, Jardel saltou mais alto que a defesa do Restelo, tocou de cabeça para Jonas que, também de cabeça, assistiu Lima que desfez a igualdade.

Em desvantagem, o Belenenses foi obrigado a tomar a iniciativa, estendendo mais a equipa e abrindo mais espaços na sua retaguarda. Era tudo o que o Benfica precisava para o “xeque-mate” na partida. Aos 69’, João Afonso colocou a mão nas costas de Enzo Pérez que caiu e o árbitro assinalou penálti, que o próprio argentino converteu.

Mas a contagem só seria encerrada por outra dupla argentina, aos 83’. Gaitán ultrapassou toda a defesa visitante, antes de assistir Salvio, que cabeceou para o terceiro. Uma nota artística ao cair do pano no que foi o décimo triunfo do Benfica na Liga.